Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Júnior, Nelson de
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Orientador(a): |
Barros, Cláudia Renata dos Santos
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Banca de defesa: |
Barros, Cláudia Renata dos Santos,
Bernardes, Luzana Mackevicius,
Braga, Alfésio Luís Ferreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/6461
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Resumo: |
A sífilis se insere no mundo enquanto grave problema de saúde pública e uma das principais preocupações sobre as dificuldades no controle é a infecção de mulheres em idade reprodutiva, que pode acarretar a sífilis congênita por meio da transmissão vertical. Considerando a relevância da sífilis na gestação e da sífilis congênita no campo da saúde pública e a necessidade de conhecer com mais propriedade a realidade local, objetivou-se neste estudo analisar os aspectos epidemiológicos da sífilis gestacional e congênita no Estado da Paraíba, a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2008 a 2017. Trata-se de um estudo de delineamento transversal, de abordagem quantitativa, com utilização de dados secundários, a partir do SINAN com o estudo de 3.434 notificações. A partir das fichas de notificação/investigação da sífilis congênita e em gestante foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, clínicas e laboratoriais. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio do software R 3.5.2 e dois modelos de regressão logística foram ajustados para a análise dos fatores associados ao tratamento da sífilis, considerando o nível de significância (¿) de 5%. Os resultados apontaram uma tendência de ampliação da incidência ao longo dos anos, tanto para a sífilis em gestante como para a sífilis em crianças. Sobre a sífilis em gestantes, a maior parcela das mulheres tinha idade entre 21 e 30 anos, com notificação no terceiro trimestre de gravidez, de classificação clínica primária, com teste não treponêmico reagente e tratadas com benzilpenicilina. Quanto à sífilis congênita, a maior parte dos casos teve notificação registrada em João Pessoa (56,34%), em 84,7% das notificações as mães realizaram pré-natal e 47,31% receberam o diagnóstico da sífilis materna durante o pré-natal. Nas crianças, dados laboratoriais exibem resultado reagente em 75% dos casos para o teste não treponêmico. Quanto à evolução, em 84,3% dos casos a criança permanece viva, enquanto apenas 2,3% são vítimas de óbitos por sífilis congênita. O cenário da sífilis em gestante e congênita na Paraíba evidencia uma progressiva ascendência no período investigado e esse panorama suscita o urgente fortalecimento de medidas de promoção da saúde, estimulando a corresponsabilização da população na adoção de medidas preventivas para a doença. Não obstante, os órgãos de saúde devem ampliar as ações e serviços voltados à saúde sexual e reprodutiva, sobretudo no que tange a assistência pré-natal, favorecendo melhores condições de acessibilidade da população. |