Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jessyca Eiras Jatobá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235575
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é analisar o viés ideológico de análises sobre cognição animal e suas implicações éticas. Em primeiro lugar, investigaremos como a tese de predominância da espécie humana em relação ao restante dos animais se funda em uma suposta superioridade cognitiva, que não se daria em termos de grau, mas de diferença de natureza. Em segundo lugar, investigaremos como essa tese se constrói culturalmente, infiltrando-se, inclusive, na produção científica, separando a espécie humana dos animais não humanos, sendo as éticas antropocêntricas excludentes derivadas dessa construção. Buscamos neste trabalho novas perspectivas sobre cognição que possam levar a uma visão ética mais inclusivas, ressaltando que o antropocentrismo ético excludente tem, principalmente o propósito de camuflar interesses de dominação. Por fim, através da perspectiva de intersecções entre opressões, procuraremos mostrar que o discurso construído para legitimar a exploração de animais não humanos está relacionado à estruturação de mecanismos de opressão de seres humanos por outros seres humanos, sendo que ressaltaremos que a ideologia que se constrói ao redor de práticas de violência tem o propósito de banalizá-las e invisibilizá-las. |