Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lino, Raphael Cesar [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152001
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Resumo: |
A historiografia brasileira da década de 1980 foi marcada pela intensificação de novos referenciais teórico-metodológicos, ao mesmo tempo em que as pesquisas foram catalisadas pelo processo de reforma universitária que consolidou os programas de pós-graduação no Brasil. Neste movimento, uma das apropriações que chamou a atenção da comunidade acadêmica foi a micro-história. Esta prática historiográfica descende dos percursos envolvidos entre os historiadores italianos participantes da revista Quaderni Storici que estabeleceram diálogos entre a história social e a antropologia nas décadas de 1970-80. Em paralelo, também pode ser notada no desenvolvimento da própria história social brasileira, especialmente nos estudos sobre o Período Colonial que se abriu para novos aportes teóricos. Colocadas estas questões, nossa dissertação procura investigar as apropriações da micro-história na historiografia brasileira nas décadas de 1980 e 1990, por meio de três momentos distintos, construir um quadro teórico da micro-história, percorrer a trajetória da historiografia brasileira na década de 1980, e por último, analisar duas obras que podem ser classificadas nesta perspectiva teórica, Um herege vai ao paraíso – cosmologia de um ex-colono condenado pela Inquisição (1680-1744) e Dom Obá II d’África, o príncipe do povo – vida, tempo e pensamento de um homem livre de cor , defendidas no início da década de 1990 e publicadas em 1997. |