Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Detoni, Vicente da Silveira |
Orientador(a): |
Nicolazzi, Fernando Felizardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206273
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Resumo: |
A dissertação apresenta uma interpretação do texto “Como se deve escrever a história do Brasil”, de autoria de José Rodrigues Leite e Oiticica (1882 – 1957), publicado na Revista Americana, em 1910, como uma réplica ao premiado e homônimo ensaio de Karl Von Martius, de 1844. Confrontando a tradição historiográfica romântica, o texto de José Oiticica surge em meio aos debates sobre a cientificidade do conhecimento histórico e às demandas por se determinar um sentido para a história do Brasil logo após proclamada a República em 1889. Com o aporte dos instrumentos de análise de Reinhart Koselleck, é tematizada a relação entre a proposta de uma nova normatividade para a prática historiográfica brasileira e a experiência do tempo na virada do século XIX para o XX no Brasil. Oiticica concebe um projeto historiográfico nacional e moderno, assentado em fundamentos considerados científicos, ao mesmo tempo que incorpora nele traços da historiografia antiga, especialmente o topos da historia magistra vitae, atribuindo a ele um estatuto particular. Ao evidenciar alguns de seus contornos específicos, pretende-se contribuir para o estudo dos regimes historiográficos emergentes no período. |