Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Braz, Aline Márcia Marques [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202247
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Resumo: |
Pacientes cirróticos com hepatite C crônica, mesmo após resposta virológica sustentada (RVS), devem ser monitorados para avaliação da função hepática e rastreamento do carcinoma hepatocelular (CHC) a cada seis meses por toda a vida. Após o tratamento e depuração viral, inicia-se a fase de resolução da inflamação e regressão da fibrose. No entanto, avaliações por elastografia demonstram que 30 a 40% dos pacientes não apresentam diminuição da rigidez hepática após RVS. Este foi um estudo de coorte em pacientes cirróticos para identificar fatores imunológicos envolvidos na regressão da rigidez hepática na hepatite C crônica e caracterizar possíveis biomarcadores séricos de valor prognóstico. O universo amostral foi composto por 31 pacientes cirróticos que realizaram imunofenotipagem leucocitária, quantificação de citocinas/quimiocinas e inibidores de metaloproteinase (TIMP 1, 2, 3) no pré-tratamento (M1) e na avaliação da RVS (M2) (análise retrospectiva). Os critérios de inclusão foram: infecção pelo genótipo 1 do VHC, diagnóstico de cirrose, ausência de comorbidades de origem infecciosa, inflamatória ou neoplásica, não uso de imunossupressor e confirmação de RVS em M2. Os critérios de exclusão foram: transplante de fígado e/ou desenvolvimento de nódulos ou CHC durante o período de seguimento, ausência de exame de elastografia em M1 ou M3 (24 meses após RVS), resultado de elastografia hepática incompatível com cirrose e perda de seguimento. Os 16 pacientes incluídos foram novamente avaliados por imunofenotipagem, análises multiplex e elastografia 24 meses após RVS (M3) e classificados em regressores (R) e não-regressores (NR) (diminuição ≥25% de rigidez) (análise prospectiva). Os resultados da curva ROC, aprendizado de máquina (ML) e análise discriminante linear mostraram que a quantificação absoluta dos linfócitos TCD4 + foi o biomarcador mais importante para a predição da regressão (AUC = 0,90). Os pacientes NR apresentaram níveis de rigidez inferiores a R desde a quantificação basal (M1), enquanto as células NK aumentaram nos pacientes NR em M1 e M2. Portanto, conclui-se que há diferença no perfil das células imunes circulantes em pacientes com regressão e não regressão da rigidez hepática, permitindo, assim, o desenvolvimento de um modelo preditivo de regressão da rigidez hepática após a RVS, devendo ser validado em número maior de pacientes prospectivamente. |