Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aguilar, Carolina Santiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-06012017-093853/
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Resumo: |
O café uma é das bebidas mais consumidas no mundo e seus efeitos benéficos são objetivo do estudo durante anos. O café, por ser uma bebida antioxidante, pode inibir as enzimas hepáticas diminuindo a lesão de hepatócitos e com isso temos um efeito hepatoprotetor. Esta melhora no fígado é relacionado diretamente à ingestão de café. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do consumo de café em grupos de portadores de hepatite B crônica e de hepatite C crônica supondo que o café pode retardar a progressão da lesão hepática. Métodos: Um total de 1169 pacientes com doenças hepáticas crônicas foram selecionados do banco de dados do ambulatório de hepatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, sendo 514 (44%) com o vírus da hepatite B (HBV) e 655 (56%) com hepatite C (HCV). Foram consideradas as variáveis como tabagismo, etilismo, consumo de café, exames laboratoriais (ALT, AST, GGT, INR, plaquetas, bilirrubina total, bilirrubina direta e bilirrubina indireta, albumina e creatinina), APRI e FIB4 para avaliar fibrose e o grau de lesão hepática. Resultados: Através da análise descritiva dos dados observamos que 758/1169 (65%) pacientes consumiam café. Pacientes que consumem café apresentam menores índices de AST (p=0,004), APRI (p=0,002) e FIB4 (p=0,003). Ao se analisar por etiologia observou-se que pacientes portadores de hepatite crônica C que consumem café apresentam menores índices de ALT (p=0,021), AST (p=0,005), APRI (p=0,013) e FIB4 (p=0,013) e maiores níveis de albumina (p=0,006). O mesmo não foi observado para os portadores de hepatite crônica B. Conclusões: A ingestão de café está associada com a redução das enzimas do fígado e parece estar diretamente ligada a diminuição dos valores de APRI e FIB4 em pacientes portadores de hepatite crônica C. O mesmo não é observado para hepatite crônica B |