Haste intramedular bloqueada na estabilização de osteotomia intertrocantérica varizante em cães – estudo ex vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carneiro, Leandro Ziemer
Orientador(a): Pascon, João Paulo da Exaltação, Mistieri, Maria Lígia de Arruda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/340
Resumo: Osteotomia intertrocantérica varizante (OIV) objetiva diminuir o ângulo de inclinação de cabeça e colo femoral, comumente aumentado em animais displásicos. Pode ser estabilizada por diferentes métodos, sendo a placa de compressão e parafusos o método mais tradicional. Embora a haste intramedular bloqueada (HIB) ainda não tenha sido relatada em estabilizações pós OIV, sabe-se que em fraturas femorais este método é considerado mais eficiente que as placas compressivas, além de permitir tempo cirúrgico menor. Deste modo, objetivou-se avaliar a aplicabilidade da HIB como método de fixação pós OIV em comparação com a placa compressiva. Foram utilizados dez cadáveres caninos com peso superior a 15 kg, com ambos os fêmures intactos. Nos fêmures esquerdos foram realizadas as OIVs, com remoção de cunha óssea de 20o na face medial e fixação por meio de HIB. Os fêmures contralaterais foram utilizados como controle e, após a realização da mesma técnica cirúrgica, fixou-se os segmentos ósseos por meio de placas de compressão e parafusos. As articulações coxofemorais foram radiografadas em projeção ventrodorsal e os ângulos de Norberg e de inclinação de cabeça e colo femoral comparados antes e após o procedimento cirúrgico entre os métodos de fixação. Também foi comparado o tempo dispendido para a colocação dos implantes. Os resultados demonstraram aumento do ângulo de Norberg em relação ao ângulo pré-operatório (passando de 106,84±5.55o para 111.22o ± 3.89) apenas no grupo HIB; ambos os grupos apresentaram redução do ângulo de ICF, mas sem diferença entre eles; e o tempo de colocação de cada implante também não diferiu entre os dois grupos. Assim, o uso da HIB na estabilização pós OIV foi factível em cadáveres, produzindo resultados similares à placa em relação ao tempo de execução e redução do ângulo ICF, além de permitir aumento o ângulo de Norberg.