Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Renata Moris Domenico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-28052008-142722/
|
Resumo: |
A displasia coxofemoral é uma desordem do desenvolvimento da articulação coxofemoral canina, é uma das afecções ortopédicas mais usuais e acomete mais freqüentemente raças de grande porte. A análise objetiva da locomoção do cão através do sistema de baropodometria (Tekscan®) propicia informações sobre as forças de reação do solo que podem ser usadas para estudar membros com função normal e anormal. O objetivo deste presente estudo foi avaliar objetivamente a locomoção de cães displásicos e compará-la com a locomoção de cães normais. Para tanto foram formados 2 grupos, o grupo I composto por 10 cães hígidos das raças Rottweiler e Golden Retriever, após avaliação clínica e radiográfica, e o grupo II, formado por 20 animais adultos com evidência clínica e radiográfica de displasia coxofemoral, encaminhados ao Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do HOVET FMVZ/USP. Os animais foram conduzidos sobre a plataforma de baropodometria, ao passo, do lado esquerdo do condutor a uma velocidade constante, semelhante entre os 2 grupos. Foram registradas 20 passagens para a formação do banco de dados das forças máximas verticais, impulsos verticais, e tempo de apoio dos membros torácicos e pélvicos dos cães com DCF e o mesmo para cães hígidos. Cinco passagens válidas foram utilizadas para análise estatística. Entre os cães as forças foram normalizadas de acordo como o peso corpóreo e expressas em porcentagem (%) de peso corpóreo (%PC). A média de tempo de apoio para membros torácicos e pélvicos do grupo I foi de 0,442 segundos ±0,09, e de 0,437 segundos ± 0,088, respectivamente. Nos animais do grupo II os valores foram 0,482 segundos ±0,002 para membros torácicos e 0,451 segundos ±0,006 para membros pélvicos. No grupo I a força pico vertical (FPV) e Impulso Vertical (IV) para membros torácicos foram de 44,03%PC ± 4,7 e 12,52 %PC/s ± 4,04, respectivamente e de 27,87%PC ± 4,5 e 7,88 %PC/s ± 2,9 para membros pélvicos. No grupo II os valores da FPV e IV para membros torácicos foram de 44,04%PC ± 6,7 e 13,08%PC/s ± 4,5, respectivamente. Para membros pélvicos o valor da média da FPV foi de 21,75%PC ± 5,7 e o valor da média do IV foi de 6,3%PC/s ± 2,7. Quando foi realizada a comparação estatísitca entre os valores de tempo de apoio para membros torácicos e pélvicos, FPV e IV de membros torácicos e pélvicos entre o grupo I e o grupo II houve diferença significante (P=0.062) apenas nos valores da FPV de membros pélvicos, sendo menor em cães displásicos. Isso indica uma menor força de apoio nos membros pélvicos dos animais portadores de DCF, durante a locomoção. Com esses resultados formou-se um banco de dados de valores de cães displásicos conduzidos ao passo que poderá servir em futuras avaliações de vários modelos de tratamento para displasia coxofemoral. |