Avaliação clínica e radiográfica da cobertura acetabular à cabeça femoral, após aplicação de cunha sacroilíaca em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Regonato, Everton [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101173
Resumo: O objetivo deste estudo foi aplicar cunhas de polímero de mamona poroso com adição de cálcio na junção sacroilíaca, avaliar clinicamente a interferência da técnica na deambulação dos cães e, radiograficamente, verificar o aumento da cobertura acetabular à cabeça femoral. Para tal, foram utilizados oito cães, adultos, com peso entre 16,5 a 32 kg, quatro normais e quatro displásicos, porém sem sintomatologia dolorosa. Na junção sacroilíaca esquerda foi aplicada cunha de 30°. Foram realizadas avaliações clínicas pós-operatórias, perimetria da coxa, avaliação do apoio do membro do lado operado, aferição dos ângulos de flexão e extensão. Para avaliação da ventroversão acetabular foram empregados os métodos radiográficos do ângulo de Norberg e a porcentagem de cobertura acetabular. Os animais foram avaliados no pré-operatório, pós-operatório imediato, 30, 60 e 90 dias. Para a avaliação clínica, perimetria da coxa, avaliação da claudicação e apoio do membro, flexão e extensão, também se incluiu os períodos de sete, 14 e 21 dias. Observou-se na avaliação radiográfica aumento da cobertura acetabular logo no pós-operatório imediato, tanto no método do ângulo de Norberg quanto na porcentagem de cobertura acetabular. Não houve interferência na deambulação dos animais, uma vez que todos retornam a deambulação normal ao término do período de avaliação. Do ponto de vista clínico, a cunha comportou-se como biopolímero, suportando a aplicação de parafuso em efeito compressivo. A técnica promove aumento da cobertura acetabular, comprovado radiograficamente, podendo ser empregada em cães displásicos