Avaliação do reparo tecidual em defeitos críticos enxertados com osso autógeno e membrana de celulose bacteriana derivatizada com alendronato: análise bioquímica e microtomográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Tuanny Carvalho de Lima do lattes
Orientador(a): Scariot, Rafaela lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2090
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel da membrana de celulose bacteriana derivatizada com alendronato no reparo ósseo. Foram utilizados 61 ratos divididos em 5 grupos, sendo o grupo Controle: membrana reabsorvível de cortical óssea bovina; Grupo 1: membrana de celulose bacteriana in natura, Grupo 2: membrana celulose bacteriana mercerizada - derivatizada com alendronato; Grupo 3: membrana celulose bacteriana mercerizada carregada negativamente - derivatizada com alendronato e Grupo 4: membrana celulose bacteriana mercerizada carregada positivamente - derivatizada com alendronato. Em todos os animais foi realizado um defeito ósseo crítico de 5 mm em calvária e o osso removido foi particulado e enxertado novamente na mesma posição e coberto por membrana. Foi realizada punção cardíaca para avaliação sérica dos cinco grupos no pré-operatório e na eutanásia. Após 15 ou 60 dias, os ratos foram eutanasiados. O plasma coletado foi submetido a análise bioquímica para avaliação dos biomarcadores de osteoprotegerina (OPG), paratormônio (PTH), esclerostina (SOST) e fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23), por meio da tecnologia Multiplex assay. As calotas removidas foram submetidas à análise microtomográfica para avaliação de parâmetros relacionados ao reparo ósseo quantitativo e qualitativo. Os resultados foram submetidos à análise estatística, teste de Wilcoxon e teste de Kruskal Wallis, com nível de significância de 0,05. Não foram encontradas associações entre os biomarcadores avaliados entre os grupos (p > 0,05). Também não houve associação entre o mesmo biomarcador em diferentes tempos (p > 0,05). Na análise microtomográfica quantitativa observou-se maior porcentagem de osso formado no grupo controle de 15 dias, grupo 1 e grupo 2 de 60 dias. Também no grupo 1 de 60 dias observou-se na espessura trabecular um maior número de trabéculas e menor espaço entre uma trabécula e outra. Sendo assim, pelos resultados obtidos, conclui-se que a membrana de celulose bacteriana in natura apresenta resultados promissores no que se refere a uma barreira favorável ao reparo ósseo.