Avaliação do reparo tecidual em defeitos críticos enxertados com osso autógeno e membranas de celulose bacteriana ionizadas e derivatizadas com alendronato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Verbicaro, Thalyta lattes
Orientador(a): Storrer, Carmen Mueller lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2159
Resumo: Introdução: os biomateriais empregados no processo de reparo ósseo devem ter suas propriedades físico químicas bem conhecidas e a biocompatibilidade testada para determinar se há interação satisfatória entre o hospedeiro e o material utilizado. A celulose é empregada na engenharia tecidual por apresentar boas propriedades mecânicas e uma estrutura química que permite a incorporação de outras substâncias. Objetivo: avaliar in vivo a biocompatibilidade das membranas de celulose vegetal e bacteriana ionizadas derivatizadas com alendronato. Materiais e métodos: foram utilizados 84 ratos, divididos aleatoriamente em 7 grupos, denominados celulose bacteriana in natura (CB in natura), celulose bacteriana mercerizada (CB mercerizada), celulose bacteriana aniônica com alendronato (CB aniônica), celulose bacteriana catiônica com alendronato (CB catiônica), celulose vegetal (CV), celulose vegetal com alendronato 5% (CV 5%), e celulose vegetal com alendronato 1% (CV 1%). Após a sedação e anestesia, foi realizada uma incisão de 1,0 cm no dorso, expondo o tecido subcutâneo e uma membrana foi implantada na região. A sutura foi realizada com pontos simples. Os tempos experimentais foram de 15 e 60 dias. Lâminas histológicas foram confeccionadas, analisadas e os parâmetros avaliados foram intensidade do processo inflamatório agudo, presença de plasmócitos e macrófagos, necrose, fibrose, vascularização e presença da membrana. Resultados: com relação à intensidade do processo inflamatório agudo foi possível observar que as membranas CB mercerizada e CB catiônica apresentaram maior processo inflamatório agudo em relação a CV 1% (p < 0,05), no tempo de 15 dias. Em 60 dias, a membrana de CB mercerizada apresentou maior processo inflamatório agudo em relação as membranas CV, CV 5% e CV 1% (p < 0,05). Quando analisada a necrose, em 60 dias, o grupo CB mercerizada apresentou em todos os animais operados. Conclusões: a membrana CB mercerizada apresentou processo inflamatório severo, em 15 e 60 dias, e sinais de necrose tecidual em todos os animais operados no maior tempo experimental. As membranas de celulose vegetal, em 60 dias, apresentaram células gigantes multinucleadas com formação de granulomas. Dessa forma, estas membranas mostraram resposta biológica insatisfatória, não sendo consideradas biocompatíveis.