Análise radiográfica, tomográfica e microtomográfica dos efeitos do alendronato no reparo ósseo de fraturas: estudo em fêmur de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Weiss, Suyany Gabriely lattes
Orientador(a): Scariot, Rafaela lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2047
Resumo: O reparo ósseo é um processo fisiológico complexo, tipicamente caracterizado por estágios sobrepostos: a resposta inflamatória inicial/formação de calo mole, a formação de calo duro e a união óssea inicial seguida da remodelação óssea. O alendronato é um medicamento que inibe a reabsorção óssea, a qual constitui estágio fundamental no reparo de fraturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do alendronato de sódio no reparo ósseo de fraturas. Foram utilizados 36 ratos da linhagem Wistar divididos em três grupos: grupo C (controle), grupo B1 e grupo B2. Os ratos foram submetidos a cirurgia de fratura do fêmur com fixação interna estável com placa e parafusos do sistema 2.0. Os animais receberam aplicações intraperitoneais, três vezes na semana, de alendronato de sódio na dose de 1mg/kg (B1) e 3mg/kg (B2), enquanto o grupo controle recebeu aplicações de solução fisiológica 0,9%. As aplicações tiveram duração de 45 dias, até o momento da eutanásia, em que os fêmures foram removidos e enviados para análise radiográfica, tomográfica e microtomográfica. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva e inferencial (IC 95%). As avaliações quantitativas de neoformação óssea não apresentaram diferenças entre os grupos tanto na avaliação radiográfica (p=0,341) como na avaliação microtomográfica (p=0,581) e tomográfica (p=0,171). Já na análise qualitativa microtomográfica foi possível observar uma menor distância entre as trabéculas ósseas internas nos grupos que faziam uso de alendronato (p=0,05). Além disso, o grupo B2 apresentou maior quantidade de trabéculas ósseas por unidade de comprimento quando comparado aos outros grupos (p=0,04). Pode-se inferir que a utilização do medicamento não teve influência direta na quantidade de neoformação ix óssea, porém influenciou, de forma dose-dependente, a qualidade óssea, tendo efeitos sobre a distância e quantidade de trabéculas.