Variabilidade genética de Melipona capixaba MOURE & CAMARGO, 1994 (Hymenoptera: Apidae), espécie ameaçada de extinção: subsídios para sua conservação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nogueira, Juliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos
Mestrado em Biologia Celular e Estrutural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2315
Resumo: Melipona capixaba é uma espécie de abelha ameaçada de extinção, endêmica do Estado do Espírito Santo, mais especificamente restrita a formações florestais, em áreas montanhosas, de regiões próximas ao município de Domingos Martins (Região Serrana). O presente estudo teve como finalidade estimar a variabilidade genética de colônias de M. capixaba. Para tanto, foram utilizadas amostras de 95 colônias da espécie, oriundas de oito municípios capixabas. As amostras tiveram seu DNA extraído e submetido à amplificação e o produto da PCR foi avaliado por meio de eletroforese em gel de agarose (1,5%). Um conjunto de dez primers de ISSR foi utilizado nas análises o que resultou em um total de 118 bandas, das quais 61,02% foram polimórficas. A diversidade genética de Nei (1973) e o índice de Shannon para a espécie foram estimados em 0,19 e 0,29, respectivamente. A matriz de distância genética apresentou baixas distâncias genéticas entre as colônias das 23 localidades amostradas e não houve relação entre as distâncias geográficas e genéticas. As análises de agrupamento (UPGMA), bem como as projeções tridimensionais mostraram a existência de estruturação genética, porém esta não tem relação com as distâncias geográficas. A AMOVA demonstrou que a maior parte da variabilidade é devida às variações existentes dentro das próprias localidades. Utilizando o software STRUCTURE, as colônias foram organizadas em quatro grupos e 25 subgrupos, diferindo das análises anteriores, o que possibilitou uma melhor separação das amostras. Esta divisão em grupos e subgrupos pode servir de ponto de partida para as estratégias de manejo e conservação.