Aplicação de escaneamento a laser aerotransportado no inventário a nível de árvores individuais de povoamentos de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cosenza, Diogo Nepomuceno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9378
Resumo: O setor florestal tem experimentado rápida evolução no que diz respeito aos métodos de mensuração da produção de madeira, seja a nível de equipamentos ou dos sistemas empregados. Dentre estas mudanças está o uso do escaneamento a laser aerotransportado (ALS) para coletar dados do povoamento. O potencial desta técnica está na alta precisão dos sensores, os quais permitem detectar a altitude do terreno e da copa das árvores simultaneamente e extrair daí as informações de altura. Este trabalho avaliou a aplicação deste sistema em povoamentos de eucalipto utilizando a metodologia de individualização de árvores. Também foi proposto um novo método de equacionar as relações entre diâmetro e altura para serem empregadas nas estimativas de volume individuais. O estudo foi conduzido em uma floresta de 1.681 ha, composta por oito povoamentos de eucalipto com idades variando entre quatro e sete anos. Após os escaneamento, foram obtidas as alturas (Ht) das árvores pelo algoritmo de local máxima e o estoque total de madeira foi obtido pela soma dos volumes individuais. Os diâmetros das árvores foram obtidos empregando regressões dap = f(Ht) ajustadas a partir de dados medidos em parcelas de inventário. Os resultados foram comparados com as estimativas via amostragem de campo. As estimativas obtidas foram inferiores aos valores de referência, variando entre entre -9% a -36% para o número de árvores e de -16% a -53% para o estoque de madeira dos projetos. O ALS gerou uma estrutura vertical diferente da amostragem para a maioria dos projetos avaliados. Os erros de estimativa do ALS foram causados especialmente pela omissão de árvores pelo filtro de local máxima. Contudo, verifica-se que mesmo após décadas de pesquisa, a técnica do ALS necessita de mais avaliações para aprimorar a sua exatidão, e para que sua aplicação seja mais prática e acessível ao usuário.