Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Ana Carolina de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Ciência Florestal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30219
Resumo: O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.