Quantificação do estoque de carbono e avaliação econômica de alternativas de uso de um povoamento de eucalipto
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3042 |
Resumo: | O presente estudo foi desenvolvido com os seguintes objetivos: quanti-ficar o estoque de madeira para carvão e serraria; quantificar o estoque de biomassa expressa em toneladas de carbono, nos diferentes compartimentos de um povoamento de eucalipto; e avaliar economicamente alternativas de uso, visando a inserção de povoamentos florestais no Mecanismo de Desenvol-vimento Limpo e a venda de créditos de carbono. Assim, realizou-se um inventário florestal em um povoamento de Eucalyptus grandis com 6 anos de idade, no município de Viçosa, Minas Gerais, obtendo-se estimativas volume-tricas da madeira por hectare para carvão e serraria e estimativas médias por hectare do estoque de carbono em diferentes compartimentos da floresta (parte aérea, manta orgânica e raízes). Os critérios quantitativos considerados na análise econômica foram: Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Esperado da Terra (VET). A taxa de desconto conside-rada foi de 10% ao ano. Depois das análises, verificou-se que o fuste é o componente da árvore que mais contribui, em média, para o total de carbono da parte aérea (81,84%), seguido por casca (8,05%), galhos (7,74%) e folhas (2,57%). No povoamento estudado, 47,7 toneladas de carbono por hectare estão estocadas na parte aérea das árvores; 14,71, nas raízes; e 8,72, na manta orgânica, totalizando 71,13 toneladas de carbono total por hectare. Para um volume total de 204,09 m3/ha, considerando os dois usos para a madeira (serraria e carvão), 62,52% seriam destinados à produção de carvão e 37,48% à serraria. Levando em conta a estrutura de custos e receitas adotada neste estudo e o horizonte de planejamento de seis anos, a produção de madeira somente para a venda de créditos de carbono (projeto 3), sem considerar o uso final da madeira, é economicamente viável, segundo os critérios quantitativos de avaliação de projeto (VPL, TIR e VET), se a tonelada de carbono for comercializada a US$ 10,07. A utilização da madeira, para serraria e carvão (projeto 2), acarreta maiores valores agregados, tornando o empreendimento mais atrativo economicamente. A inclusão da venda de créditos de carbono (projetos 4 e 5) torna o empreendimento ainda mais atrativo economicamente, sobretudo porque a receita considerada no início do projeto se reflete positiva-mente nos critérios de avaliação econômica. |