Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Moisés Oliveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11547
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Resumo: |
Uma das principais etapas do manejo florestal é estimar ou prever o crescimento de povoamentos florestais, em um determinado horizonte de planejamento, a fim de auxiliar nas diferentes tomadas de decisão e nas prescrições de práticas silviculturais, com base em informações atuais e futuras. Modelos de crescimento e produção são utilizados para analisar e prever a dinâmica de povoamentos florestais. O objetivo deste estudo foi estimar o crescimento em diâmetro e em altura de árvores de eucalipto em função de variáveis do povoamento, como o índice de local, índices de competição independentes da distância e tamanho atual da árvore, por meio de duas funções de crescimento. Foram ajustados modelos não lineares de incremento em diâmetro e altura, por meio de método iterativo que minimiza a soma de quadrados de resíduos, e equações para a projeção dos diâmetros e das alturas das árvores, pelo Método de Mínimos Quadrados Generalizados, com uma estrutura autorregressiva de primeira ordem AR(1) no termo de erro. Nesse caso, foi considerada a correlação existente entre medidas tomadas repetidamente em cada árvore e a sua influência sobre as estimativas dos erros padrão de cada parâmetro das equações. Os ajustes das equações foram avaliados com base no coeficiente de correlação, média absoluta dos erros (MAE), erros padrão das estimativas (S y.x ), raiz quadrática do erro quadrático médio (RQEQM), viés (bias) e critério de informação de Akaike. Além disso, foi realizada a validação das equações selecionadas utilizando um banco de dados independente. As equações referentes aos modelos não lineares de incremento em diâmetro e altura e as equações referentes aos modelos autorregressivos AR(1) que projetam o diâmetro e altura apresentaram melhores ajustes quando a variável que expressa a competição entre as árvores foi o somatório da área basal das árvores maiores que a árvore-objeto (BAL). As equações de incremento em vidiâmetro e de incremento em altura selecionadas estimaram os incrementos correntes anuais nas diferente idades do período de tempo considerado, com bias próximos a zero e RQEQM e MAE menores que um centímetro para diâmetro e um metro para altura, quando aplicados a dados independentes na validação. As equações referentes aos modelos autorregressivos no termo de erro [AR(1)] projetaram o diâmetro e a altura, a curto prazo, com valores de bias próximos a zero. Desta forma, conclui-se que os modelos neste estudo podem ser utilizados para predizer crescimento de árvores em diferentes condições, com exceção à equação de incremento corrente anual em altura, que apesar de demonstrar-se precisa subestimou sistematicamente as predições. |