Utilização de permanganato de potássio na conservação pós-colheita de maxixe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Fernanda Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4567
Resumo: O maxixe (Cucumis anguria) é uma hortaliça pertencente à família das cucurbitáceas. Os frutos são colhidos ainda imaturos, com sementes tenras, coloração verde-clara e tem baixa vida de prateleira. É um fruto tropical de difícil cultivo no estado de Massachusetts, EUA. O presente trabalho avaliou a influência de diferentes dosagens de permanganato de potássio, na forma de saches, durante o armazenamento, em condição refrigerada a 10°C, na qualidade pós-colheita de frutos de maxixe, simulando o período de transporte e comercialização desta hortícola do Brasil ao estado de Massachusetts, EUA. Os frutos foram selecionados, sanitizados e embalados em bandeja de isopor, contendo saches de permanganato de potássio nas concentrações de 0 (controle), 1, 2, 3 e 4 g, em 6,5 g de vermiculita. As bandejas foram armazenadas em BOD a 10°C. Análises foram realizadas nos dias 0, 3, 7 e 10 para a determinação de perda de massa fresca acumulada (PMF), teor de clorofila total, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), ácido ascórbico (VIT C), amido e análise visual de cor e injúria por frio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto de quatro repetições. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão, utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genética da UFV (SAEG-UFV). Para comparar as médias dos tratamentos com o controle utilizou-se o teste de Dunnett adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Para a escolha do modelo de regressão baseou-se na significância dos coeficientes de regressão utilizando-se o teste t ao nível de 5% de probabilidade, no coeficiente de determinação (R2 = SQReg / SQtrat) e no comportamento biológico. Inicialmente ocorreu aumento nos teores de clorofila com posterior decréscimo. O aumento é decorrente da perda de água que no início superou a taxa de degradação do pigmento. O tratamento com 4 g de KMnO4 conservou maior conteúdo de pigmentos clorofílicos e resultou em menor queda de vitamina C. O tratamento com 4 g de KMnO4 proporcionou melhor aparência, com frutos verdes e menor escurecimento da casca após 3 dias de armazenamento.