Toxicidade aguda e crônica do permanganato de potássio em Orechromis niloticus, Ceriodaphnia dubia e Pseudokirchneriella subcapitata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: França, Jakeline Galvão de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100182
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial tóxico do permanganato de potássio (KMnO4) através da avaliação da toxicidade aguda (CL50;96 h) e crônica para a tilápia, Oreochromis niloticus e a ecotoxicidade desse composto através de ensaios com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia e com a microalga Pseudokirchneriella subcapitata. Para o teste de toxicidade aguda foram utilizados alevinos de tilápia (0,52 + 0,10g e 3,35 + 0,36 cm), expostos a seguintes concentrações: 0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 6,0 mg.L-1 KMnO4. Os efeitos subletais do KMnO4 foram avaliados pelo do teste de toxicidade crônica, com um grupo controle e duas concentraçõesteste, utilizadas na aqüicultura para o manejo e controle de doenças (1,0 e 4,0 mg.L-1 KMnO4). Para este teste foram utilizadas tilápias (40 g) jovens, expostas por 30 dias, com amostragem de 10 indivíduos por tratamento, nos intervalos de 0, 7, 15 e 30 dias. Os biomarcadores avaliados no presente estudo foram: análises hematológicas, da atividade fagocítica, determinações da concentração de GSH, da atividade enzimática da GST, catalase e peroxidação lipídica e genótoxicas. No teste de toxicidade aguda, o baixo valor de CL50;96h (1,81 mg.L-1), sugere que esta espécie de peixe, nesta fase de desenvolvimento, apresenta grande sensibilidade ao composto. No teste de toxicidade crônica, os peixes expostos na concentração de 1 mg.L-1 de KMnO4 não apresentaram variações significativas nos parâmetros sanguíneos analisados quando comparados ao grupo controle. Na concentração de 4 mg.L-1, as alterações no quadro hematológico indicaram processo de hemólise e redução da atividade fagocítica em consequência da ação oxidante do KMnO4. Nas concentrações de 1 e 4 mg.L-1 KMnO4 houve redução significativa da capacidade fagocítica de macrófagos. Na análise bioquímica, somente a enzima GSH apresentou aumento significativo...