Controle do amadurecimento do mamão Sunrise Golden com permanganato de potássio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Danielle Fabíola Pereira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4585
Resumo: O objetivo deste trabalho foi determinar a dose de permanganato de potássio (KMnO4) associado à embalagem plástica, mais eficiente em retardar os processos relacionados ao amadurecimento do mamão Sunrise Golden armazenado sob refrigeração e à temperatura ambiente. Os frutos foram embalados em filmes de polietileno de baixa densidade, nos quais foram incluídos sachês KMnO4. Foram conduzidos dois experimentos: experimento 1: armazenamento a 10,42 ± 0,96 °C e 90 ± 5% de UR e doses de KMnO4 de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 g/embalagem; e experimento 2: armazenamento a 20,05 ± 0,50 °C e 90 ± 5% de UR e doses de KMnO4 de 0,0; 1,0; 2,0; 3,0; e 4,0 g/embalagem. No experimento 1, três com massa média de 289±18,49 g cada foram mantidos nas embalagens durante 25 dias, enquanto no experimento 2 foram acondicionados três com massa média de 278±18,86 g cada, durante 15 dias, nas temperaturas mencionadas anteriormente. Após esses períodos, os frutos foram retirados das embalagens. Já os do experimento 1 foram mantidos a 21,02 ± 0,80 °C e 90 ± 5% de UR, enquanto os do experimento 2 permaneceram no mesmo ambiente. Os experimentos foram montados em parcelas subdividas, tendo nas parcelas as doses de KMnO4 e, nas subparcelas, os dias de avaliação após a remoção das embalagens, sendo 0, 1, 2, 3, 5 e 6 dias no experimento 1 e 0, 1, 2, 3, 4 e 5 dias no experimento 2, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições e três frutos por unidade experimental. Para as análises de concentração de CO2 no interior das embalagens foram montados experimentos à parte com as cinco doses de KMnO4 e cinco repetições, sendo três frutos por unidade experimental. Após 25 dias de armazenamento a 10,42 ± 0,96 °C, os frutos sem KMnO4 não apresentaram diferenças significativas quando comparados com os frutos tratados para as características índice de cor da casca, consistência da polpa e extravasamento de eletrólitos, indicando que a refrigeração associada ao filme plástico foi eficiente em inibir alterações nessas características. No entanto, após a retirada dos frutos das condições de armazenamento refrigerado e atmosfera modificada observou-se o efeito do KMnO4 em retardar alterações na firmeza da polpa, na coloração da casca, no extravasamento de solutos e no teor de sólidos solúveis, em comparação com os frutos não-tratados com KMnO4. Após 15 dias de armazenamento a 20,05 ± 0,50 °C, os frutos sem KMnO4 apresentavam maior produção de CO2, coloração da casca mais avançada, maior perda de eletrólitos celulares e menor firmeza quando comparados com frutos tratados com KMnO4, indicando que os não-tratados tiveram amadurecimento antecipado. Após a retirada das embalagens, os frutos tratados com KMnO4 permaneceram firmes durante dois dias, alcançando valores de firmeza semelhantes aos dos não-tratados somente no quinto dia de avaliação.