Conservação pós-colheita do jiló em embalagens ativas
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4509 |
Resumo: | O jiloeiro (Solanum gilo Raddi) pertence à família Solanácea, seus frutos são de coloração verde-clara ou verde-escura quando imaturos, tornando-se laranja-avermelhados quando maduros. Em todas as cultivares, os frutos possuem sabor amargo característico que agrada a alguns consumidores, mas limita seu consumo por outros consumidores. O jiló é considerado uma hortaliça muito exigente em calor, apresentando-se muito sensível ao frio, sendo difícil seu cultivo em estados como Massachusetts – EUA. Neste estado vivem muitos brasileiros, que assim como outros grupos étnicos buscam hortaliças que fazem parte de sua cultura alimentar, sendo o jiló uma das mais procuradas. Esta apresenta um período de conservação pós-colheita muito curto em condições ambientais, por estar exposto a temperaturas altas, umidade relativa baixa e a variações destas. A utilização de embalagem plástica aumenta a conservação, devido à modificação da atmosfera em seu interior, com a elevação de CO2 e diminuição nos níveis de O2.. Este trabalho teve como objetivos avaliar a influência da temperatura e de diferentes dosagens de saches de permanganato de potássio, saches de 1 – metilciclopropeno (1–MCP) e saches de absorvedor de oxigênio sobre a conservação e qualidade pós-colheita de jiló armazenado a temperatura de 5°C, simulando o período de transporte e consumo desta hortícola destinada à exportação para o estado de Massachusetts, EUA. As seguintes análises físico-químicas foram realizadas: perda de massa da matéria fresca relativa; teor de matéria seca; teor relativo de água; teores de açúcares solúveis totais; teor de amido; clorofila; análise instrumental de cor e análise visual. Utilizandose delineamento experimental aplicando-se o teste de média Duncan (P = 0,05), para comparar os efeitos de tratamentos nos diferentes intervalos de tempo após a colheita. Observou-se que os frutos tratados com absorvedor de oxigênio e armazenados a 5°C com 90% UR, tiveram a vida de prateleira prolongada para 29 dias, mantendo-se comerciáveis e portanto, constituem uma alternativa na exportação de jiló para Massachusetts – EUA. |