Efeitos de diferentes doses do Minoxidil oral, em dois tempos de exposição, no complexo prostático de camundongos Balb/C
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33253 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.751 |
Resumo: | A finasterida e o minoxidil são medicamentos utilizados no tratamento da alopecia androgenética. A finasterida é associada a vias antiandrogênicas e possivelmente a distúrbios em órgãos reprodutivos masculinos. O minoxidil, no entanto, não tem seus mecanismos bem compreendidos. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos que o uso do minoxidil oral pode causar na próstata, órgão andrógeno-dependente. Foram utilizados 120 camundongos Balb/C adultos distribuídos em 6 grupos (n=20). Todos os grupos receberam o tratamento diário via oral, por gavagem, por 42 e 84 dias. O grupo controle (CT) recebeu água destilada, o grupo veículo (VC) recebeu Lauril Sulfato de Sódio 1%, o grupo controle positivo (F5,0) recebeu finasterida 5,0 mg/kg e os grupos M2,5; M5,0 e M7,5 receberam minoxidil nas doses 2,5; 5,0 e 7,5 mg/kg, respectivamente. Animais tratados com finasterida apresentaram redução no peso do complexo prostático. Os parâmetros histomorfométricos foram alterados, sobretudo a altura epitelial do lobo prostático ventral dos animais que receberam finasterida. Os níveis de estradiol e di-hidrotestosterona foram alterados. O grupo que recebeu finasterida apresentou aumento significativo na contagem de mastócitos no lobo prostático dorsal, indício de inflamação tecidual. A administração dos medicamentos não foi capaz de alterar a quantificação de colágeno no estroma prostático, mas foi observado aumento de marcadores de estresse oxidativo, o que pode ter sido indicativo para as mudanças na histofisiologia do órgão. Os dados demonstraram que o minoxidil oral pode ser prejudicial para a próstata, pois a administração da droga causou perturbações no tecido, evidenciadas por meio de análises morfológicas, como aumento de atrofia epitelial, células apoptóticas e infiltrados inflamatórios, e bioquímicas, como mudança no perfil de hormônios sexuais. Entretanto, os efeitos observados foram mais pronunciados nos animais tratados com finasterida, o que sugere ser maior fator de risco para a saúde reprodutiva masculina em comparação com o minoxidil oral.Palavras-chave: finasterida; minoxidil; próstata; saúde reprodutiva |