Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Nobre, Luciana Neri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8976
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Resumo: |
A obesidade é uma patologia multicausal, considerada, atualmente, como um dos principais problemas de saúde pública. Sua prevalência vem crescendo muito nas últimas décadas alcançando índices alarmantes no Brasil e no mundo. Independente de fatores associados com predisposição genética, essa patologia está sempre acompanhada de distúrbios na ingestão alimentar e de alto consumo de refeições com alta densidade energética e com o sedentarismo. Deste modo, a obesidade ocorre quando se tem uma perda de equilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético. Tendo em vista esses aspectos este trabalho avaliou o efeito do volume de iogurte convencional e light e convencional, independente de outras variáveis, sobre os parâmetros de ingestão alimentar usando incorporação de ar em iogurte convencional e light por adição de um produto comercialmente disponível – Emustab – (6g/300mL) com posterior homogeneização em liqüidificador semi-industrial. Utilizaram-se três volumes de ambos iogurtes 300, 450 e 600 mL. Trabalhou-se com 40 participantes saudáveis, sendo 20 eutróficos, Índice de Massa Corporal (IMC) entre 19 e 24.9 Kg/m2, e 20 com excesso de peso (IMC ≥ 25 Kg/m2). Os participantes receberam cada volume de iogurte em três diferentes dias pela manhã em jejum de 12 horas. A escala de analogia visual (VAS) foi utilizada para avaliar sensações subjetivas de fome e desejo por alimentos específicos. Os volumes dos iogurtes convencional e light afetaram a saciedade dos dois grupos estudados, sendo que o maior volume exerceu melhor essa ação (p < 0,01). O maior escore para fome foi detectado após ingestão do volume de 300 mL seguido de 450 e 600 mL (p < 0,01). O desejo por alimentos doces, salgados, gordurosos e tira-gosto foi influenciado pelo tempo e volume dos iogurtes para ambos os grupos (p < 0,01). A ingestão energética subsequente ao experimento não diferiu estatisticamente entre os dias do estudo e o dia sem iogurte (p < 0,05). O resultado desse estudo sugere que o volume de iogurte light e convencional, independente de outras variáveis, pode afetar fome e saciedade. |