Níveis de proteína bruta na dieta de gestação para fêmea suína de 4 o ou 5 o parto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Sabioni, Kenya Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11257
Resumo: O experimento foi realizado no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, visando avaliar os efeitos da ingestão de proteína bruta da dieta durante a gestação, sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de porcas gestantes de 4 o ou 5 o parto e de suas respectivas leitegadas. Foram utilizadas 25 porcas mestiças com média de peso de 189,0± 16,46 kg, com uma espessura média de toucinho (ET) de 14,1±3,22 mm e idade reprodutiva de 4 o parto, distribuídas aleatoriamente em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (10,0, 13,5 e 17,0% de PB) e número variável de repetições, sendo a ordem de parto considerada a unidade experimental. Os ganhos em peso das porcas da cobertura aos 110 dias de gestação, da cobertura ao parto, os pesos das fêmeas ao parto e ao desmame não foram afetados significativamente (P>0,10), em função do nível de proteína na ração de gestação. O ganho em espessura de toucinho durante a gestação e a perda durante a lactação não foram afetados significativamente (P>0,10), em função da proteína ingerida na gestação. A eficiência energética diferenciou entre os tratamentos (P<0,10), sendo que o nível de 13,5 % PB na dieta de gestação foi o que garantiu melhor balanço energético das porcas. Em valor absoluto, o nível de 13,5% PB foi o que proporcionou maiores valores com relação ao número de nascidos vivos, o peso médio do leitão ao desmame, os pesos da leitegada ao parto, os pesos da leitegada ao desmame e os ganhos de peso médio diário da leitegada. A energia de leitão produzida pelas porcas diferenciou entre os tratamentos (P<0,10), sendo que o nível de 13,5 % PB na dieta de gestação foi o que proporcionou melhor balanço energético das porcas. Em relação aos demais parâmetros, não se verificou diferenças significativas entre os tratamentos (P>0,10). Concluiu-se, com base na eficiência energética, que o melhor nível de proteína bruta na dieta de gestação foi de 13,5% PB, correspondendo um consumo diário de 270 g de proteína bruta.