Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Alessandra Nardina Trícia Rigo |
Orientador(a): |
Kessler, Alexandre de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/107637
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Resumo: |
Para a formulação de dietas para suínos comumente utilizam-se exigências nutricionais tabeladas, que são estabelecidas com uma margem de segurança para que todos os animais expressem a máxima resposta, o que pode resultar em maior quantidade de nutrientes excretados. O objetivo deste trabalho foi avaliar programas nutricionais com redução da proteína bruta (PB) e fósforo total (PT) da dieta, através de simulações do software de modelagem InraPorc®, sobre o desempenho e características de carcaça e carne de suínos durante as fases de crescimento e terminação. Cada fase foi dividida em dois períodos. Foram utilizados 40 fêmeas e 40 machos castrados, distribuídos em delineamento em blocos casualizados com dois tratamentos e 10 repetições/tratamento de quatro a . Foram formuladas dietas para cada uma das quatro fases, sendo um dos tratamentos (D1) ajustado pelo modelo InraPorc®, em que se reduziu os níveis de PB e PT, e outro (D2) com uma dieta controle, formulada com níveis nutricionais recomendados por Rostagno et al. (2011). Não houve diferença (P>0,05) no ganho de peso diário (GPD), consumo de ração (CRD) e conversão alimentar (CA) nas fases de crescimento e na terminação II, nem no período total do experimento. Na média, o GPD e o CRD foram de 0,919 e 2,46 kg/dia, respectivamente. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o consumo de água diário (média de 5,96 litros/dia) e a produção de dejetos (3,88 litros/dia). Nas estimativas de balanço de nitrogênio (N) e fósforo (P), não houve diferença estatística na ingestão de P nas fases de crescimento, e na excreção de P na fase de crescimento II. Na terminação, os animais que receberam a dieta ajustada apresentaram menor (P<0,05) ingestão e excreção de P; os animais do D1 e D2 ingeriram 1157 e 1265 g de P/suíno, respectivamente e a excreção média foi de 628,4 e 726,4 g/suíno, respectivamente. Houve diferença (P<0,05) na ingestão e excreção de N em todas as fases. A ingestão total foi de 5,83 e 6,92 kg de N/suíno e a excreção média foi 3,22 e 4,26 kg/suíno na D1 e D2, respectivamente. A retenção de N e P não foi influenciada (P>0,05) pelos tratamentos. As características de carcaça e de qualidade da carne não foram afetadas (P>0,05) pela dieta. O custo médio total com alimentação foi 6,25% menor (P<0,05) e a receita líquida foi 28,9% superior quando os animais consumiram a dieta com ajuste dos níveis nutricionais. Os resultados demonstram que o ajuste nutricional é uma alternativa viável para as dietas comerciais praticadas no Brasil. |