Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Márvio Lobão Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11369
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Resumo: |
Foram realizados três experimentos, com 120 suínos machos castrados, de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 95 kg, para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível, utilizando o conceito de proteína ideal sobre o desempenho e a composição e as características da carcaça. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de lisina digestível estudados foram obtidos por meio da suplementação de uma ração basal com L-lisina HCL. As rações foram suplementadas com níveis crescentes de aminoácidos sintéticos, resultando em rações nas quais as relações entre metionina + cistina, treonina, triptofano, valina e isoleucina com a lisina se mantiveram constantes com base na digestibilidade verdadeira. No experimento I, foram utilizados 40 leitões com peso inicial e final de 15,76 + 0,93 e 30,23 + 1,56 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,90; 1,00; 1,10 e 1,20%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o consumo de ração diário (CRD) e sobre a concentração de uréia no plasma (UPL) dos animais. Observou-se efeito quadrático dos níveis de lisina digestível sobre o ganho de peso diário (GPD), que aumentou até o nível estimado de 1,10% de lisina na ração e sobre a conversão alimentar (CA) que melhorou até o nível estimado de 1,12%. Houve efeito dos tratamentos sobre o consumo de lisina diário (CLD), que aumentou de forma linear. Os tratamentos não influenciaram as porcentagens de água (PA), de proteína (PP) e de gordura (PG) da carcaça dos animais. As deposições de proteína (TDP) e de gordura (TDG) na carcaça foram influenciadas de forma quadrática, aumentando até os níveis estimados de 1,12% e 1,08% de lisina digestível, respectivamente. No experimento II, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 30,02 + 1,38 e 60,44 + 1,81 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10% de lisina digestível. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o CRD, o GPD e a UPL dos animais. Observou-se efeito linear dos níveis de lisina digestível sobre a CA e sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram a PA, PP, PG e a TDG na carcaça dos animais. Os níveis de lisina digestível influenciaram, de forma linear crescente, a TDP na carcaça. No experimento III, foram utilizados 40 animais com peso inicial e final de 60,43 + 1,56 e 95,66 + 3,22 kg e os níveis de lisina digestível estudados foram 0,70; 0,80; 0,90 e 1,00%. Não se observou efeito dos tratamentos sobre CRD dos animais. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos sobre GPD, que aumentou até o nível estimado de 0,87%. A CA foi influenciada de forma quadrática pelos tratamentos, melhorando até o nível estimado de 0,93%. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a UPL, que diminuiu até o nível estimado de 0,83% de lisina digestível. Observou-se efeito linear crescente dos níveis de lisina digestível sobre o CLD. Os tratamentos não influenciaram o comprimento da carcaça pelo método brasileiro, a área de olho de lombo, a espessura de toucinho no ponto P2, o rendimento de carne magra, o rendimento de gordura, o rendimento de pernil e o rendimento de lombo. O rendimento de carcaça reduziu em função dos níveis de lisina digestível da ração. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar em músculo, que melhorou até o nível estimado de 0,94%. Concluiu-se que os níveis de lisina digestível que proporcionaram os melhores resultados de desempenho, composição e características da carcaça de suínos machos castrados, com alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça, dos 15 aos 30 kg, dos 30 aos 60 kg e dos 60 a 95 kg, foram 1,12%, 1,10% e 0,94% de lisina digestível verdadeira, respectivamente, correspondentes a consumos de lisina digestível de 12,03 (3,42 g de Lis/Mcal de EM); 21,94 (3,40 g de Lis/Mcal de EM) e 26,48 g/dia (2,86 g de Lis/Mcal de EM), respectivamente. |