Crescimento e qualidade da madeira para serraria em clone de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN] submetido à desrama artificial
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3011 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência de desrama da copa viva de plantas de clone de Eucalyptus grandis sobre o crescimento e a qualidade da madeira para serraria. O experimento foi desenvolvido em povoamento estabelecido em novembro de 1998, no espaçamento 3 x 3 m, com o clone 24504 de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN], na Companhia Agrícola e Florestal Santa Bárbara (CAF/Santa Bárbara), no Município de Abaeté, MG, localizado na latitude 19º15 94 S e longitude 45º44 56 W. Foram utilizados seis tratamentos de desrama artificial, com três repetições, combinando diferentes intensidades de desrama (altura de remoção dos galhos a partir do solo) e freqüências (número de intervenções necessárias para atingir 6 m de altura livre de galhos) para plantas submetidas à primeira intervenção aos 16 e 20 meses de idade, e, quatro tratamentos de desrama para as plantas submetidas à primeira intervenção aos 28 meses de idade. Aos 55 meses de idade, foram avaliados o crescimento em diâmetro, altura e volume e também a conicidade, o achatamento, o encurvamento, a extensão de madeira limpa, o diâmetro do núcleo nodoso, a extensão da oclusão do galho, o ângulo de inclinação do galho e a variação da densidade ao longo do tronco. Aos 55 meses de idade, o crescimento em diâmetro, altura e volume das plantas e, a conicidade, o achatamento e a encurvamento da primeira tora não diferiram significativamente, ao nível de 5 %, entre os tratamentos de desrama, independentemente da idade da primeira intervenção de desrama. Com o aumento da idade da primeira intervenção, houve aumento do núcleo nodoso e, redução no ganho de extensão de madeira limpa em relação à testemunha, que foi de 93,7 %, 46,07 % e 28,69 %, para a primeira tora de plantas submetidas à primeira intervenção aos 16, 20 e 28 meses de idade, respectivamente, indicando que a desrama deve ser efetuada o mais cedo possível. Maior extensão de madeira limpa e menores valores de núcleo nodoso foram observados em ferimentos da desrama de menor diâmetro, indicando que o galho grosso deve ser removido o mais cedo possível. Para as plantas submetidas à primeira intervenção aos 16 meses de idade, os ferimentos de diâmetros inferiores a 1,5 cm apresentaram uma menor extensão da oclusão do galho indicando maior facilidade de cicatrização para os ferimentos de galhos de menor diâmetro. Para as plantas que tiveram a primeira intervenção de desrama aos 20 e aos 28 meses de idade, nota-se que, em alguns casos, os ferimentos de menor diâmetro apresentaram maior extensão da oclusão do galho devido à ocorrência de cotós. O ângulo de inclinação do galho foi maior para os galhos finos indicando que estes encontravam-se mais próximos da horizontal, principalmente entre 0 e 1,5 m de altura no tronco. A densidade da madeira ao longo do tronco não foi afetada pela desrama artificial em nenhuma das situações estudadas, porém, decresceu do ápice até a base e aumentou da medula para a casca. Os resultados, em conjunto, indicam que o material genético para produção de madeira serrada deve apresentar galhos mais finos, principalmente na altura da primeira tora e, a desrama artificial deve ser realizada o mais cedo possível, para obtenção de maior extensão de madeira limpa. |