Crescimento, dinâmica de copa e qualidade da madeira para serraria de clone de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN] submetido à desrama artificial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Pulrolnik, Karina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3191
Resumo: O crescimento em diâmetro à altura do peito (DAP), altura e volume foram avaliados em plantas do clone 24504 de Eucalyptus grandis [HILL EX MAIDEN], estabelecidas em espaçamento 3,0 x 3,0 m, em Abaeté, MG e submetidas a diferentes intensidades e épocas de desrama artificial. Na primeira época, a primeira intervenção de desrama foi efetuada em julho de 2000 (período seco), em plantas de 20 meses e, na segunda época, a primeira intervenção de desrama foi efetuada em março de 2001 (fina l do período chuvoso) em plantas de 28 meses de idade. A segunda intervenção de desrama para as duas épocas se estendeu até 3m de altura do fuste e foi realizada aos 33 meses de idade. A altura total e o DAP das plantas foram medidos, na primeira época de desrama, nas idades de 20, 23, 28, 33, 35 e 40 meses e, na segunda época, nas idades de 28, 33, 35 e 40 meses. A medição do índice de área foliar (IAF) e da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) foi realizada na linha e na entrelinha de plantio em duas árvores por parcela. O efeito da desrama artificial sobre a conicidade de segmentos do tronco foi avaliado através de medições do diâmetro a 0,30 m, 1,30 m, 2,30 m e 3,30 m, aos 20 e 40 meses de idade, para a primeira época e, aos 40 meses de idade, para a segunda época de desrama. A cicatrização externa dos ferimentos causados pela desrama foi avaliada aos 20, 23, 25, 28, 30, 33, 35 e 40 meses, para a primeira época de desrama, e, aos 28, 30, 33, 35 e 40 meses, para a segunda época de desrama. A cicatrização interna do ferimento foi avaliada aos 11 e 20 meses após a primeira intervenção de desrama, para primeira época e, aos 3 e 12 meses, para a segunda época. Para a primeira época, a desrama artificial não afetou significativamente o crescimento das plantas em DAP, altura e volume, após 20 meses da primeira intervenção de desrama das plantas. Para a segunda época, foi observada diferença significativa em DAP, altura e volume entre os tratamentos a 5% de probabilidade. Foram observadas diferenças significativas no IAF entre os tratamentos de desrama apenas por um período curto após a realização da desrama, para a primeira época de desrama. A desrama nas plantas de 28 meses de idade promoveu uma pequena redução do IAF, não atingindo, porém, níveis de redução suficientes para promover diferença significativa entre tratamentos. Mesmo não ocorrendo diferenças significativas para conicidade, na primeira época, houve tendência de redução com o aumento da intensidade da desrama e altura do segmento do fuste desramado. Para a segunda época de desrama, foram observadas diferenças significativas na conicidade entre os tratamentos de desrama, ao nível de 5% de probabilidade, nos segmentos do tronco correspondentes a 1,30-2,30 m e 1,30-3,30 m de altura na árvore. Estes resultados indicam que a desrama artificial, sempre que possível, deve ser realizada em plantas mais jovens. Foi observada rápida cicatrização na posição horizontal do ferimento e mais lenta na posição vertical e, a taxa de cicatrização do ferimento variou com o tamanho do ferimento e altura em que se encontrava no tronco, tendo sido mais rápida nas porções superiores do fuste, principalmente quando a coloração do tronco era esverdeada. O tempo de cicatrização dos ferimentos da desrama depende, então, de vários fatores como tamanho do ferimento, posição no tronco, idade da planta (atividade fisiológica) e vigor da planta.