Os papéis das organizações associativas e as políticas públicas para o meio rural: uma história que se repete
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento Mestrado em Extensão Rural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4188 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo identificar os papéis das organizações associativas que nucleiam produtores e/ou trabalhadores rurais, principalmente a partir da redemocratização do Estado brasileiro nos anos 80 e das políticas públicas orientadas ao meio rural, das quais emergem as organizações entendidas como espaços de interação social, para participarem de estratégias e planos para o desenvolvimento rural local. Trata-se de um estudo de caso no município de Luz, Minas Gerais. Inicialmente realizou-se uma revisão bibliográfica e documental sobre os distintos tipos de organizações e sobre a evolução da história das políticas públicas e da teoria do desenvolvimento rural. No delineamento da pesquisa foram realizadas entrevistas com representantes das organizações identificadas no município (um sindicato de produtores rurais, um sindicato de trabalhadores rurais, duas cooperativas agropecuárias, uma cooperativa de crédito, dois núcleos de desenvolvimento cooperativista e oito associações). Foram entrevistados, também, os representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural e do Instituto Mineiro Agropecuário. Algumas das organizações estudadas constituíram-se em contextos institucionais diferentes, isto é, foram anteriores à redemocratização, evidenciandose uma diferenciação segundo as épocas. No discurso, seus papéis estão mais ou menos claros e definidos, no entanto, na realidade local estas organizações possuem história, cultura e características que foram moldadas durante os anos, nos quais também lhes era solicitado exercer funções diferentes. O novo processo de elaboração das políticas públicas pressupõe a participação das organizações, mas não necessariamente reconhece as especificidades nem a autogestão das estruturas organizacionais. Assim, apresenta-se o resultado dessa trajetória de intervenções de política pública na vida associativa local, mostrando as disfunções resultantes e as tensões para com a história, características e trajetórias das organizações. |