Juventude Rural Quilombola: identificação, reconhecimento e políticas públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cupertino, Maria Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4134
Resumo: A questão quilombola na atualidade não é algo simples e já resolvido pelos dispositivos legais; ela é permeada por conflitos e lutas por direitos constitucionais. Neste sentido, para garantir o direito de demarcação e titulação de suas terras, as comunidade tem recorrido às suas origens como forma de garantir a preservação, não só da cultura, mas também do território. Mas, para tanto, a política de demarcação e titulação das terras quilombolas exige que a comunidade se autoreconheça como remanescente de quilombo e que preserve a cultura de seus antepassados. Neste processo de preservação cultural e patrimonial, a juventude teria papel importantíssimo, pois é ela que dará, ou não, continuidade à cultura e ao território. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como os jovens rurais de territórios quilombolas do município de Piranga-MG se posicionam diante das exigências legais. A metodologia consistiu em análises bibliográficas e documentais, além de um trabalho de campo, no qual foram utilizadas técnicas de coleta de dados como a observação participante e a entrevista temática. Constatamos que a juventude se autoreconhece enquanto remanescente de quilombo e que ela preserva a cultura de seus antepassados, principalmente no âmbito religioso. Esta dissertação é apenas uma das várias formas de se pensar a juventude, não como problema, mas como potencial de desenvolvimento local que, infelizmente, na atualidade ainda permanece anônima e com um campo de possibilidades muito limitado.