Políticas públicas de desenvolvimento rural e organizações de agricultura familiar no município de Espera Feliz-MG
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento Mestrado em Extensão Rural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4129 |
Resumo: | Este texto apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no município de Espera Feliz-MG ao longo de 2009. Seu objetivo foi analisar os processos estabelecidos entre as organizações de agricultura familiar e as políticas públicas de desenvolvimento rural. A pesquisa utilizou como instrumentos metodológicos entrevistas, análise documental e observação participante. No que tange ao resultado, tem-se que o processo de constituição da agricultura familiar como agenda de políticas públicas de desenvolvimento rural, relaciona-se aos processos conjunturais que provocaram mudanças na atuação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Espera Feliz. O surgimento das organizações de agricultura familiar, no âmbito do STR, é uma evidência empírica de mudanças nas dinâmicas locais a partir do momento em que se modificam as orientações e as agendas das políticas públicas. Percebe-se que existiam dispositivos coletivos utilizados pelos agricultores como estratégia de ação coletiva. Estes dispositivos sofreram adaptações em suas regras de reciprocidade, passando a constituir estruturas institucionais formalizadas. As políticas, quando acessadas, encontram um conjunto de experiências prévias que geram processos de aprendizagens coletivas capazes de viabilizar processos de desenvolvimento sob orientações mais próximas da agricultura familiar. A partir do acesso a determinadas políticas públicas criam-se aproximações com mediadores sociais com vistas a potencializar as estratégias desenvolvidas pelas organizações locais. Essa relação torna-se conflituosa na medida em que há divergência das orientações coletivas para o desenvolvimento. As relações estabelecidas com as políticas públicas de desenvolvimento rural se dão de diferentes formas. Desde relações de complementaridade até relações de dominação normativa e dificuldades e tensões. Nesse conjunto de relações, vão se forjando aproximações entre as organizações e entre os mediadores sociais que atuam no município. |