O capitalismo contemporâneo, a precarização do trabalho enquanto estratégia de acumulação: a superexploração no contexto brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinheiro, Maria Paula keller
Orientador(a): Rocha Junior, Fernando Leitão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/0aede5ce-e6c2-4d62-9816-428290798555
Resumo: Findada a crise dos anos de 1970, o sistema capitalista deu entrada num processo de profundas transformações. Tais transformações não tiveram outro objetivo senão o restabelecimento do poder hegemônico capitalista que durante certo período histórico se viu ameaçado diante da ameaça socialista. Além de fortalecer o sistema do capital estas modificações deixaram intactas a estrutura que é a base e fonte de toda a riqueza socialmente produzida: a força de trabalho. Na atual conjuntura, o modo de produção mercantil se configura pelaexponenciação da esfera financeira que pelo uso sem controle das formas fictícias de capital - que não possibilitam a geração de valor- a força de trabalho vem sofrendo o mais barbarizante ataque graças ao processo de reestruturação produtiva bem como a adoção das políticas neoliberais que munem o capital de todo arsenal para levar adiante o seu projeto societário. Inseridos nesta dinâmica salientamos os processos de superexploração do trabalho que se desenvolveram no países de economia subdesenvolvida como é o caso do Brasil. Após os anos 1990, quando ideologia neoliberal passou a nortear a dinâmica socioeconômica brasileira, a regressão dos direito trabalhistas vem permitindo a legalização da superexploração do trabalho. Isso sem falar do processo de desindustrialização no qual o Brasil vem submergindo o que o coloca num preocupante processo de reversão neocolonial onde os produtos primários são colocados enquanto principal pauta da exportação o que contribui para exponenciação e aprofundamento do processo de superexploração do trabalho no país.