O Processo de urbanização e saneamento na cidade de Diamantina/MG, (1914-1938)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fernandes, Telma das Dores Pio
Orientador(a): Arruda, Rogério Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/473e480b-f9bf-4ecd-8631-898a68decb08
Resumo: Este trabalho realiza um estudo sobre o processo de urbanização e saneamento na cidade de Diamantina (MG), no período entre 1914 e 1938, partindo do pressuposto que saneamento e urbanização não se desvinculam, mas se complementam. A data inicial de 1914 tem relevância na pesquisa por apresentar a inauguração do ramal ferroviário “Vitória a Minas” em Diamantina, evento que representou na ocasião a interligação da cidade aos demais centros econômicos regionais por meio da malha ferroviária. Esse marco temporal pode ser associado à urbanização de novas áreas da cidade diamantinense, por exemplo, Largo Dom João cujo se situava o prédio da estação ferroviária. Esse advento proporcionou dinamicidade socioeconômica e uso de tecnologias, tanto na arquitetura, como na comunicação do lugar. A data final, 1938, corresponde ao período de intensas reformas, obras de urbanização e embelezamento urbano, pois comemorava-se o centenário da cidade. Destaca-se ainda, o tombamento da cidade pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). O trabalho analisa o processo urbanizador da cidade de Diamantina para compreender as contradições, os ideais de modernização almejados pela elite política diamantinense, o contexto histórico, sociocultural e ideológico. Pontuam-se as diferenças entre a cidade idealizada pelos atores políticos diamantinenses e a realidade vivenciada cotidianamente. Para tanto, tornou-se necessário abordar os movimentos higienista e sanitarista ocorridos no País nas primeiras décadas do século XX, de modo a dimensionar como esses discursos foram codificados, inseridos e efetivados pela gestão pública local.