A cidade de Santa Maria e o saneamento de Saturnino de Brito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Daniel Tochetto de
Orientador(a): Souza, Célia Ferraz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/80425
Resumo: A cidade de Santa Maria, em razão de sua localização no centro do Estado do Rio Grande do Sul e da grande acessibilidade às demais regiões, tornou‐se um polo regional de grande significação para a economia do Estado. Em consequência disso, ocorreu um elevado crescimento urbano, que se acelerou ainda mais a partir da construção do entroncamento ferroviário, que tornou a cidade o maior centro ferroviário do Rio Grande do Sul. A população da região cresceu de 5.110 habitantes, em 1858, para 30.185, em 1900. O núcleo urbano, nesse período, passou de 2.905 para 13.628 habitantes. Além do mais, em razão dessa função, a cidade apresentava uma intensa circulação de pessoas e mercadorias, num local sem nenhuma infraestrutura e equipamentos para suportar esse crescimento. Os problemas já existentes agravaram‐se, com destaque aos de saneamento. A exigência de um projeto para a solução desses problemas era evidente. Para tal tarefa foi chamado o Engenheiro Saturnino de Brito, que, em 1918, apresentou um plano, envolvendo estudos de saneamento, sistema viário e embelezamento. Depois desse, outros planos foram elaborados, porém sempre dando continuidade às ideias já apresentadas por Brito. O objetivo deste trabalho é mostrar como Santa Maria enfrentou os seus primeiros problemas de saneamento e como o projeto de Brito serviu de base aos demais planos que se sucederam, apesar de ele não ter sido concluído quanto à sua implantação. A hipótese levantada é a de que o plano de saneamento elaborado por Brito foi também um plano urbanístico que iniciou o processo de planejamento de Santa Maria.