Gravidez de alto risco em indígenas no estado do Tocantins
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6837 |
Resumo: | A gestação é um processo fisiológico que ocorre sem complicações na maioria dos casos. No entanto, algumas mulheres apresentam comorbidades, agravos ou desenvolvem problemas relacionados à gravidez, quando identificados são encaminhados para atendimento especializado. A gestação de alto risco vem aos poucos assumindo novas vertentes e a cada dia torna-se inquietante e questionador entender essa realidade e a necessidade de conhecer sua dinâmica e especificidades instigando mais ainda quando envolve contextos culturais e indígenas. Dessa forma, motivados pela necessidade de informações do perfil dos riscos obstétricos das indígenas do estado do Tocantins objetivou-se analisar os aspectos da saúde nas gestantes indígenas classificadas com alto risco, no Sistema Nacional de Regulação do Estado do Tocantins. Trata-se de um estudo com delineamento transversal de abordagem quantitativa e documental. A Amostra contou com 451 fichas de gestantes de alto risco obstétricos extraídas do Sistema Nacional de Regulação do Estado, os dados foram coletados e tabulados, analisados em pacote estatístico e organizados nas seguintes categorias: perfil demográfico das participantes, perfil dos riscos obstétricos, cronologia dos fatores de riscos, classificação dicotômica e sugestão de intervenções. A idade média das gestantes foi de 21,8±9,49 anos, com idade mínima de 11 anos e a máxima de 48 anos. A etnia indígena Krahô 255 (56,5%) foi a mais frequente, seguida da etnia Xerente 123 (27,3%). Em relação a residência das gestantes 95% residiam na aldeia. Nota-se que a região responsável pela maior quantidade de encaminhamentos e que maior possuem gestantes de alto risco encontra-se na macro região norte (69,8%). A maioria, 141 (31,3%), eram nulíparas. Percebeu-se que houve aumento nos casos de diabetes, toxoplasmose e uso do álcool e diminuindo os padrões da multiparidade e o intervalo intergestacional bem como zerando os casos de crescimento intrauterino restrito e atenuando os casos de anemia. Quanto as classificações de alto risco em relação ao padrão de atendimento 395 (87,6%) tinha classificação azul e verde e 54 (12%) receberam a classificação de amarelo ou vermelho. Conclui-se que o perfil de gestantes indígenas do estado do Tocantins, possuem gravidez precoce devido ao início precoce da atividade reprodutiva, que implicou na multiparidade e somatizam aos demais fatores associados com maior expressividade sendo obesidade e doenças relacionadas ao aumento da pressão arterial. |