Avaliação do estresse ocupacional na equipe de enfermagem de um hospital de ensino
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/731 |
Resumo: | O estresse ocupacional tem se tornado um problema de saúde muito comum na sociedade atual. Os profissionais de enfermagem se destacam dentre as profissões passíveis ao desenvolvimento deste agravo, pois enfrentam diversas situações que favorecem seu aparecimento. O objetivo deste estudo foi analisar as repercussões sociodemográficas e ocupacionais sobre o estresse ocupacional nos profissionais da equipe de enfermagem de um hospital universitário do interior de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, de natureza descritiva e exploratória e enfoque quantitativo, realizado em um hospital universitário do interior de Minas Gerais. Participaram do estudo profissionais de enfermagem de diversos setores da instituição e de todos os turnos, perfazendo um total de 124 profissionais. Para sua execução, foi utilizado um questionário para caracterização sociodemográfica e profissional da amostra, e a escala Job Stress Scale (JSS) para avaliação da exposição ao estresse ocupacional. Cabe salientar que foram seguidas as recomendações éticas estabelecidas pela legislação vigente e o presente estudo foi aprovado pelo CEP/UFTM. Foi identificado que 87,9% dos profissionais eram do sexo feminino; a amostra apresentou média de idade de 40,2 anos; 53,2% eram casados ou possuíam união estável e 72,6% tinham filhos; 68,5% eram técnicos de enfermagem; o tempo médio de formação foi de 15,4 anos; 30,6% possuíam nível superior completo; 51,2% trabalham na instituição por um período de até cinco anos; 72,4% possuem carga horária semanal de 36 horas; 50,8% trabalham no turno diurno; 71,0% possuem vínculo empregatício regido pelo regime celetista; 63,9% possuem remuneração na faixa de dois a cinco salários mínimos e 87,8% não possuem outro vínculo empregatício. Em relação às dimensões da JSS, os profissionais que ocupam cargo de nível superior apresentaram maior demanda psicológica em comparação aos profissionais de cargo de nível médio (p=0,01). Foi observado também que 71,8% dos profissionais de enfermagem da instituição apresentam algum grau de exposição ao estresse, sendo mais presente no bloco cirúrgico (88,9%), seguido das enfermarias (79,1%), pronto socorro (72,2%), central de material esterilizado (62,5%) e CTI (55,6%), porém não apresentou significância estatística. No modelo final de regressão logística, consolidaram-se como fatores associados à exposição ao estresse ocupacional em profissionais de enfermagem o setor de atuação (p=0.01) e o apoio social (p=0,01). Ficou evidenciado que osprofissionais que atuam no CTI apresentam 3,91 menos chances de estarem expostos ao estresse ocupacional em relação aos profissionais que trabalham nos demais setores do hospital; e os profissionais que percebem um menor apoio dos chefes e colegas de trabalho apresentam 3,60 mais chances de exposição ao estresse ao serem comparados com aqueles que recebem um alto apoio social. Sendo assim, percebe-se, neste estudo, uma alta taxa de exposição ao estresse, sendo mais prevalente nos profissionais atuantes no bloco cirúrgico e enfermarias. |