Nível de estresse de universitárias(os) de enfermagem associado à fase de formação e a fatores sociodemográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro, Fernanda Michelle Santos e Silva
Orientador(a): Mussi, Fernanda Carneiro
Banca de defesa: Costa, Ana Lúcia Siqueira, Silva, Rodrigo Marques da, Gusmão, Maria Enoy Neves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34491
Resumo: Objetivos: Descrever o nível de estresse global em universitários de enfermagem pela Escala de Avaliação de Estresse de Estudantes de Enfermagem (AEEE); comparar o nível de estresse, por domínio da AEEE, segundo a fase de formação; e verificar fatores sociodemográficos e acadêmicos associados ao nível de estresse global. Método: Estudo transversal, com 287 universitários. Aplicou-se o instrumento para caracterização sociodemográfica e acadêmica e a Escala AEEE. Os dados foram analisados em proporções, médias e desvio padrão. Para verificar a associação entre o nível de estresse global e as variáveis de interesse utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. As variáveis com valor de p ≤ 0,20 entraram na análise multivariada utilizando-se o Modelo de Regressão Logística de Poisson. Na análise do modelo adotou-se significância estatística de 5%. Resultados: Maior proporção de universitários apresentou nível médio/alto de estresse global. Estudantes do 6º ao 10º semestres apresentaram maiores níveis de estresse comparados aos do 1º ao 5º semestres nos domínios realização das atividades práticas, comunicação profissional (p=0,014), ambiente(p=0,053) e formação profissional (p=0,000). Na análise multivariada, as variáveis que mais contribuíram para o maior nível médio/alto de estresse foram cursar do 6º ao 10º semestre, sexo feminino, renda mensal igual ou menor a um salário mínimo e consideração da renda insuficiente. Conclusão: Estudantes do 6º ao 10º período de formação, mulheres, renda mensal baixa e considerada insuficiente contribuem para maior nível de estresse em acadêmicos de enfermagem.