Eficácia de uma intervenção sobre o manejo de estresse ocupacional em bombeiros militares: ensaio clínico randomizado.
| Ano de defesa: | 2022 |
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| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Tese |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1558 |
Resumo: | Os bombeiros militares estão expostos a diversos tipos de estressores laborais, o que os predispõem a redução do bem-estar e risco de transtornos mentais. Caso os estressores ocupacionais sejam reduzidos ou desenvolvidas formas adaptativas para lidar com sua dinâmica, as respostas ao estresse poderão ter curta duração. O objetivo da pesquisa foi avaliar a eficácia de uma intervenção no manejo do estresse ocupacional em bombeiros militares. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, paralelo, prospectivo, com mascaramento simples. Seguiu-se a ferramenta Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT) e a extensão Nonpharmacologic Treatment (NPT) para relatar o estudo. Foi realizado entre 1º de novembro de 2021 a 31 de março de 2022. Participaram do Programa Estratégias de Coping (PEC) 100 bombeiros militares randomizados e alocados em grupo controle (49) que seguiu a rotina padrão do corpo de bombeiros; e o grupo experimental (51) que recebeu a intervenção por seis dias, um dia por semana (seis semanas). O programa foi validado por quatro juízes doutores, e cada dia de atividade foi organizado em duas partes. 1ª parte: diálogo sobre as vivências/experiências do participante e os objetivos do tema em destaque do dia (1º dia estresse, 2º estresse ocupacional, 3º burnout, 4º fadiga por compaixão, 5º satisfação por compaixão e 6º resiliência) e o tema coping associado aos temas todos os dias, além da técnica de brainstorming. Foi baseada na Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC) e proposta da Teoria de Aprendizado do Adulto. 2ª parte: abordagem sobre os temas do estudo (1º ao 6º e coping) organizados em seis apresentações de slides. Nas atividades foi utilizado o roteiro do método de solução de problemas baseado na NIC com articulação do processo de enfermagem, no conceito de adaptação ao estresse e na Teoria do Estresse. A aplicação do roteiro da intervenção se deu por meio de discussão livre, uso de notebook, post-it® e canetas para que o participante pudesse anotar as situações solicitadas. Os instrumentos de coleta de dados foram: Formulário sociodemográfico/econômico, profissional e de saúde, Inventário de Coping de Folkman e Lazarus, Escala de Estresse no Trabalho, Escala de Qualidade de Vida Profissional - Brasil e Escala Breve de Resiliência - Brasil. Para as análises foi utilizado o Test T de Student com correção de Welch. Quando da violação dos pré-requisitos recomendados, utilizou-se o teste baseado em postos de Mann-Whitney. Verificou-se que as médias das diferenças dos escores dos fatores de coping como o suporte social (p = 0,009), aceitação da responsabilidade (p = 0,03), resolução de problemas (p = 0,05) e reavaliação positiva (p = 0,05), aumentaram significativamente após intervenção no grupo experimental. Sendo o impacto da intervenção com magnitude moderada para os escores do fator de suporte social (d = 0,54). O PEC possibilita o reconhecimento de manejos no gerenciamento do estresse ocupacional, sendo eficaz para bombeiros militares, no qual o suporte social apareceu como uma estratégia efetiva. Registro do estudo: Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), sob o número: RBR-8dmbzc. Financiamento próprio. |