Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Falchetti, Ana Carolina Brunatto |
Orientador(a): |
Heldt, Elizeth Paz da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/69817
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Resumo: |
A utilização de instrumentos, escalas ou questionários pode ser uma estratégia útil para pesquisadores e profissionais da saúde com vistas a identificar problemas de saúde mental na infância e adolescência. A Arousal Predisposition Scale (APS) é uma escala com 12 itens elaborada para mensurar o nível de arousal de um indivíduo. Entende-se como arousal a predisposição ou característica individual de resposta aos estímulos ambientais. Estudos demonstram que existe associação entre problemas de comportamento e níveis de resposta a estímulos. Todavia, não há no Brasil instrumentos ou escalas adaptados transculturalmente para esse fim. O presente estudo tem por objetivo realizar a adaptação transcultural e a avaliação das propriedades psicométricas da versão em português do Brasil da APS para crianças e adolescentes. Utilizou-se o referencial de Beaton e colaboradores para validação de instrumentos para medidas de saúde. O estudo foi realizado com escolares da rede pública de ensino da área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde. Foram incluídas três faixas etárias: crianças de 8 a 10 anos, pré-adolescentes de 11 a 14 anos e adolescentes de 15 a 17 anos completos. O estudo foi dividido em duas etapas, sendo que a primeira tratou das etapas de tradução, retradução, avaliação por comitê de especialistas e avaliação da clareza da versão pré-final traduzida. A segunda etapa consistiu na avaliação das propriedades psicométricas da versão final (consistência interna, concordância intra-avaliadores e validade de critério). Utilizou-se a escala Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) para verificar a validade de critério. Após as considerações do comitê de especialistas e o resultado da avaliação da clareza por 76 estudantes, a escala foi retraduzida e enviada para o autor da APS, que aprovou a versão final, concluindo-se então a fase de adaptação transcultural. Um total de 189 estudantes participou da avaliação das propriedades psicométricas. A consistência interna dos itens foi aceitável para os grupos de pré-adolescentes e adolescentes, com alfa de Cronbach 0,766 e 0,772, respectivamente. Entretanto, não apresentou consistência interna aceitável para o grupo de crianças, com alfa de Cronbach de 0,633. Em relação à consistência intra-avaliadores, não houve diferença significativa entre a média do total da escala no teste-reteste dos três grupos (p>0,05). Observou-se correlação significativa de moderada a forte da APS com a SDQ, principalmente nos domínios equilíbrio emocional, conduta e hiperatividade. Portanto, a APS está adaptada e validada no Brasil para a faixa etária acima de 11 anos, sendo agora denominada Escala de Predisposição de Resposta a Estímulos (EPRE). A escala pode ser útil aos profissionais da saúde, sobretudo enfermeiros que atuam na atenção primária em saúde escolar, para identificar precocemente casos detectados de problemas comportamentais e neles posteriormente intervir. |