Indicativo de depressão e fatores associados em idosos da comunidade urbana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Lilane Maria Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações
BR
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/122
Resumo: O envelhecimento humano traz consigo transformações de ordens diversas e tem se associado à manifestação de doenças crônicas não transmissíveis. Dentre essas doenças, a depressão impacta, substancialmente, a independência e a autonomia dos idosos. Este estudo objetivou descrever o perfil sociodemográfico e econômico, a capacidade funcional, as morbidades autorreferidas e o nível de atividade física entre os idosos com e sem indicativo de depressão; comparar as características sociodemográficas, econômicas, capacidade funcional, morbidades autorreferidas e nível de atividade física entre idosos com e sem indicativo de depressão; e verificar os fatores associados ao indicativo de depressão em idosos da comunidade urbana. Caracterizou-se como estudo observacional, transversal e analítico, cuja amostra foi composta por 980 idosos residentes na área urbana do município de Uberaba, MG, os quais foram divididos em dois grupos: 250 indivíduos com indicativo de depressão e 730 sem indicativo de depressão. Os dados foram coletados com uso de questionário aplicado em forma de entrevista, contendo informações referentes a características sociodemográficas, a morbidades autorreferidas, à presença de declínio cognitivo e de sintomatologia depressiva, à capacidade funcional e ao nível de atividade física. Para tanto, foram utilizados os instrumentos: Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional Multidimensional (BOMFAQ), Miniexame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS 15), Índice de Katz, Escala de Lawton e Brody e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão longa para idosos. Para análise de dados, foi utilizada estatística descritiva (mediana, máximo e mínimo) e inferencial (Qui-quadrado e regressão logística binária), por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 17.0, considerando o nível de significância p<0,1. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da UFTM, sob protocolo nº 2265. Em ambos os grupos, com e sem indicativo de depressão, os maiores percentuais concentraram-se em idosos do sexo feminino, na faixa etária de 70&#9500;80 anos, com 1&#9500;5 anos de estudo, que moravam acompanhados, com renda individual de até um salário-mínimo, número de morbidades igual ou superior a cinco, nível de atividade física suficiente e incapacidade funcional para o desempenho de Atividades Básicas de Vida Diárias (ABVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs). Referente ao estado conjugal, entre aqueles com indicativo de depressão, predominaram os viúvos. Já entre os sem indicativo, houve maior percentual de idosos que moravam com esposo(a) ou companheiro(a). A proporção de idosos com indicativo de depressão correspondeu a 25,5%. Na análise ajustada, permaneceram como preditores do indicativo de depressão: baixa renda; incapacidade funcional para realização de ABVDs e AIVDs; e a presença de cinco ou mais morbidades.