Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Vinicius da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-09092021-170721/
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Resumo: |
Introdução: o processo de envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, principalmente para as próximas décadas com o crescimento de 3% ao ano. O Brasil progride a um rápido e acentuado processo de envelhecimento de sua população com estimativa de atingir 22,7% da população total em 2050. O envelhecimento contribui para o declínio da capacidade funcional e a predisposição ao surgimento de doenças relacionadas à saúde mental e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) de idosos, que afetam diretamente o estado de saúde. Objetivos: investigar a associação de incapacidade funcional e sintomas depressivos, e estimar a fração atribuível à depressão na incapacidade funcional na população idosa no Brasil. Método: estudo de corte transversal, de base populacional, que analisou os dados de pessoas com 60 anos ou mais da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013 (N=11.177). Para avaliar sintomas depressivos foi utilizado o questionário de saúde do paciente. Idosos que apresentaram escore de 10 ou mais pontos foram classificados como tendo provável depressão maior. A avaliação funcional dos idosos foi investigada por perguntas relacionadas às atividades básicas e instrumentais de vida diária. A análise multivariada foi utilizada para estimar a contribuição independente de cada variável para a chance de apresentar provável depressão maior. A fração atribuível na população foi estimada a partir do odds ratio ajustado. Os modelos estatísticos foram ajustados de acordo com as ponderações do processo amostral. Resultados: dos 11.177 participantes incluídos no estudo, a maioria dos participantes eram do sexo feminino, entre 65 a 74 anos, autodeclarados brancos, tinham até o fundamental completo e casados. Apresentaram sintomas depressivos 9% dos participantes, sendo sua maioria mulheres, entre 65 e 74 anos, brancos, sem instrução escolar e casados. A prevalência de incapacidade funcional nessa população foi de 76,1% e a fração atribuível dos sintomas depressivos foram 31,1% da incapacidade funcional. Conclusão: nos resultados trazem implicações práticas para os serviços de saúde que atendem a população idosa, em particular, para os serviços de Atenção Primária, uma vez que a fração atribuível à depressão na incapacidade funcional da população idosa é significativa, torna-se essencial para a qualidade do cuidado realizar a identificação e tratamento adequados dos sintomas depressivos e a depressão. O que pode ter impacto importante reduzir a incapacidade funcional nos idosos e, suas repercussões físicas, mentais e econômicas |