Análise de citocinas no acidente vascular cerebral
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1147 |
Resumo: | As citocinas vem sendo estudadas como biomarcadores inflamatórios e podem estar envolvidas desde a patogênese até a neurotoxicidade no Acidente Vascular Cerebral (AVC). Portanto diversos estudos vêm sendo conduzidos para inibir ou estimular a produção destes biomarcadores após AVC, com o objetivo de melhorar a progressão das consequências da doença. Os exercícios físicos alteram as citocinas circulantes, e podem auxiliar neste processo de recuperação no período pós-AVC. Nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemática e metanálise sobre os efeitos do exercício físico nas citocinas após AVC, e, em seguida, analisar os níveis de citocinas circulantes e verificar a correlação com a gravidade da doença e força muscular. Para a revisão sistemática foram utilizadas sete bases de dados em busca de artigos com estratégia Patient-Intervention-Comparison- Outcomes-Study (PICOS). Para avaliação do risco de viés utilizamos os critérios descritos no Cochrane Handbook for Systematic Review of Interventions e a escala Physiotherapy Evidence Database e posteriomente foi realizada metanálise dos estudos com desfechos homogêneos. Nos pacientes na fase aguda de AVC os níveis de citocinas foram avaliados por meio dos métodos Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and Cytometric bead array (CBA). Estes níveis foram comparados entre pacientes e controles e correlacionados com força muscular manual e gravidade da doença avaliada pelo NIHSS. Na revisão obtivemos 14489 artigos nas bases de dados, sendo incluídos apenas 5 de acordo com critérios. Dos cinco artigos selecionados todos analisaram o marcador IL-6. Dois ensaios randomizados analisaram os níveis séricos de TNF-α. A análise qualitativa destes estudos mostrou divergências nas metodologias e dos resultados. Três estudos foram classificados para metanálise. Nenhum dos três ensaios randomizados correlacionaram os níveis das citocinas a nenhum desfecho clínico ou funcional, porém pode haver redução dos níveis de IL-6 e TNF- quando analisados de forma associada. No estudo experimental, foram avaliados 17 pacientes com AVC na fase aguda. Foi observado redução dos níveis séricos de TNF- e aumento de IL-6 e IL-10 no grupo AVC comparado ao controle. Observamos maior tendência na resposta anti-inflamatória dos pacientes. Além disso, os pacientes apresentaram uma baixa correlação positiva entre os níveis séricos de IL-6 e IL-10. Uma associação foi constatada entre IL12p70 com NIHSS e força de preensão palmar do lado afetado; IL-1β com força de preensão palmar do lado afetado; IL-6 com força de preensão palmar do lado nãoafetado. Portanto concluímos que a revisão e metanálise mostrou que apesar dos indícios de redução de IL-6 e TNF- associado ao exercício, a quantidade de estudos relacionados ao tema ainda é reduzida. A comparação entre pacientes e controles apontou correlação entre algumas citocinas e escala de gravidade e força de preensão palmar. |