Avaliação da medida de independência funcional, sequelas e comorbidades em indivíduos acometidos pela COVID-19: estudo transversal
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1787 |
Resumo: | Introdução: Passado o pico extremo da COVID-19, a Síndrome pós-COVID é o desafio atual em decorrência das sequelas que permaneceram após a fase aguda da doença. Objetivos: Avaliar se há perda da funcionalidade, se há associação entre sequelas e comorbidades, se há associação entre a Medida de Independência Funcional (MIF) dados sociodemográficos e aspectos clínicos nos indivíduos acometidos pela COVID-19. Método: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem descritiva, exploratório e metodologia quantitativa. Os participantes foram contatados, por meio de ligação telefônica, e responderam a questionário que abordou sobre os aspectos sociodemográficos, clínicos; sequelas pós-COVID-19, presença de comorbidades e a Escala da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: A idade média dos 172 participantes da pesquisa foi de 41,42 ± 14,21 anos, sendo 54,7% do sexo feminino e 50,6% afrodescendentes, 34,9% tinham comorbidades, 80,2% apresentaram sequelas pós-COVID, 90,1% não necessitou de internação hospitalar e 93,6% tinham sido imunizados. O escore total da MIF foi de 120,73 ± 11,3, classificação correspondente a independência completa. Houve associação entre o domínio cognitivo com sexo masculino (p=0,022) e afrodescendentes (p=0,025), enquanto os indivíduos com faixa etária de 18 a 59 anos (p= 0,014) e que não se vacinaram contra a COVID-19 (p=0,046) apresentaram associações com o domínio motor. Conclusão: A contaminação por COVID-19, em indivíduos que não necessitaram de hospitalização, não compromete a funcionalidade, medida pela Escala MIF.A presença de comorbidades está associada a sequelas, no pós-COVID-19.Os indivíduos não imunizados, quando contaminados pelo COVID-19, podem apresentar comprometimento do domínio motor da Escala MIF.Ser do sexo masculino e afrodescendente se associam a comprometimento do domínio cognitivo, no entanto esses achados devem ser analisados com cautela, necessitando de investigação mais ampla. |