Transtorno mental comom, sequelas, alterações nos hábitos de vida e características sociodemograficas em acometidos pela COVID 19: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: CASTRO, Laianne Liliane Pereira Troncha de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1674
Resumo: A epidemia do Coronavírus, iniciada em 2019, foi o maior desafio mundial no ano de 2020. Seus impactos nos acometidos podem ir além dos sintomas gripais, podendo levar a alterações neuropsíquicas em indivíduos suscetíveis. De acordo com o Ministério da Saúde, hábitos de vida adequados são fundamentais para a manutenção de uma boa saúde mental. No entanto, durante a pandemia da Covid-19 houve piora nesses hábitos, com aumento dos comportamentos que colocam a saúde em risco. Este estudo teve como objetivo verificar a média para o indicativo de Transtorno Mental Comum (TMC), verificar as mudanças nos hábitos de vida em indivíduos acometidos pela covid-19, avaliar se as mudanças nos hábitos de vida são preditores do TMC. Tem abordagem descritiva, transversal, de caráter exploratório e metodologia quantitativa, utilizando o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) para avaliação do indicativo de TMC e perguntas referentes aos hábitos de vida durante a pandemia. Participaram 280 indivíduos acometidos pela covid-19, a partir de 18 anos. A média do indicativo para TMC foi de 5,0±5,34. A idade média foi caracterizada por adultos (41,24±14,03 anos), a maioria foram mulheres (57,9%), brancos (51,4%), em união estável (55,7%). A piora no sono (β = 6,327; p<0,001) foi o principal preditor do TMC, seguida pelo sexo feminino (β = 2, 814; p<0,001) e piora na alimentação (β = 2, 227; p<0,012). Esses fatores devem ser considerados na avaliação dos indivíduos acometidos pela covid-19 para a assistência integral.