Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Krom Marsili [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66762
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Resumo: |
Nos últimos anos ocorreu aumento significativo dos aplicativos de smartphone que monitoram a atividade física. Além de não oferecerem programas alinhados às recomendações internacionais, frequentemente os exercícios propostos têm alto grau de complexidade para iniciantes e pessoas com maior risco cardiovascular, aumentando o risco de lesões. Portanto, desenvolvimento de novos aplicativos deveria considerar progressão pedagógica dos exercícios de acordo com a aptidão física do usuário, garantindo confiança para realizar a tarefa proposta. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar os exercícios físicos preferidos por adultos potenciais usuários de um aplicativo de smartphone para atividade física. O objetivo secundário foi investigar a associação entre fatores de risco cardiovascular e a preferência pelos exercícios de força muscular. Métodos: Este é um estudo observacional transversal, para o qual a coleta de dados se deu por meio de questionário online. A amostra foi composta por 262 indivíduos de ambos os sexos com idade a partir de 20 anos, que utilizam smartphones e não apresentam contraindicações para a prática de atividade física sem supervisão. Dados demográficos e clínicos, nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e estágio de mudança de comportamento para a atividade física foram coletados inicialmente. Após o preenchimento dos questionários, foram apresentados vídeos de exercícios físicos executados ao ar livre, gravados em espaços públicos. Os exercícios foram divididos em 3 categorias: (1) membros inferiores, (2) membros superiores e tronco, e (3) tronco (core). Ao final de cada sequência, os participantes deveriam relatar suas preferências de acordo com o grau de dificuldade percebida e a vontade em executá-los, além de poderem justificar suas escolhas em campos de perguntas abertas. Os dados foram analisados qualitativamente, por análise temática e núvem de palavras, e quantitativamente por meio de regressão logística multivariada. Resultados: De maneira geral os participantes apontaram como preferidos os exercícios de menor dificuldade. Similarmente, as palavras utilizadas com maior frequência nas perguntas abertas foram “fácil” e “facilidade”. Ao contrário do que esperávamos, o número de fatores de risco cardiovascular teve uma associação positiva com a preferência por exercícios considerados intermediários e difíceis (Odds Ratio, 1,82: Intervalo de Confiança de 95%, 1,22 – 2,72). A inatividade física também apresentou associação positiva (3,72: 1,34 – 9,78) para a escolha desse grupo de exercícios. Conclusões: A proporção de escolha por preferência pelos exercícios de mais fácil execução foi maior em todas as diferentes categorias de exercícios. Quando a escolha foi ajustada pelos fatores de risco cardiovascular, os exercícios de maior dificuldade foram os preferidos. Nossos resultados sugerem a participação imprescindível de especialistas em atividade e exercício físicos no desenvolvimento de aplicativos de smartphone nessa área, sobretudo os profissionais de educação física. |