Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Simões, Maria do Socorro Morais Pereira [UNIFESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/64717
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Resumo: |
Objetivo: O objetivo primário do presente estudo foi investigar os efeitos de um aplicativo (app) para smartphone combinado com técnicas de mudança de comportamento no aumento do nível de atividade física de adultos e idosos. Os objetivos secundários foram: investigar os efeitos da intervenção no tempo em comportamento sedentário e no tempo em atividades físicas de intensidades moderada a vigorosa, na aptidão cardiorrespiratória, no perfil metabólico e na composição corporal. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado piloto e simples cego com intervenções adaptativas do tipo SMART (Sequential Multiple Assingment Randomized Trial). O protocolo teve duração de 24 semanas. Inicialmente os participantes foram randomizados entre 3 grupos (G1 - app com mensagens personalizadas; G2 - app com mensagens personalizadas + gamificação I; GC - grupo controle com informações educativas). Na 6ª semana de intervenção os participantes foram classificados em respondentes e não respondentes de acordo com o desempenho no número médio de passos por dia; os participantes não respondentes foram novamente randomizados entre os demais grupos, exceto o GC, adicionando-se um segundo tipo de gamificação (G3 - app com mensagens personalizadas + gamificação II). Após mais 6 semanas, os participantes foram reavaliados e aconselhados a manter o monitoramento do número de passos com app, porém sem interferência dos pesquisadores. Os efeitos das intervenções foram analisados utilizando modelos lineares mistos considerando os grupos iniciais e número da avaliação como efeitos fixos e o sujeito como efeito aleatório. Resultados: Foram incluídos 53 participantes (17 no GC, 17 no G1 e 19 no G2). A média de idade foi de 44,0 ± 12,7 anos, a maioria do sexo feminino e com sobrepeso. Foram considerados como respondentes 62,5% dos participantes do G1 e 46,7% do G2 (p = 0,376). Em relação ao nível de atividade física, os participantes do G1 apresentaram aumento do número médio de passos por dia em todas as avaliações (p <0,001). Independentemente do grupo inicial e da alocação na segunda randomização, os participantes avaliados como respondentes na 6ª semana de intervenção apresentaram aumento constante do número médio de passos por dia (p <0,001). Todos os participantes apresentaram redução do tempo em comportamento sedentário na avaliação final em relação à inicial (p <0,001), sem diferença entre os grupos (p >0,05). Em relação ao tempo em atividades com intensidade moderada a vigorosa, consumo máximo de oxigênio, percentual de gordura e perfil lipídico, os participantes apresentaram variações ao longo do tempo. Especificamente em relação à redução dos níveis de colesterol total e lipoproteína de baixa densidade, observamos efeito do tempo para todos os participantes (p <0,001). Conclusões: O protocolo com intervenções adaptativas utilizando app para smartphone combinado com técnicas de mudança de comportamento foi capaz de promover aumento do nível de atividade física dos participantes. É possível que o escalonamento no oferecimento de técnicas de mudança de comportamento e o oferecimento progressivo de novos estímulos contribuam para a mudança de comportamento para atividade física. |
