Utilização de um aplicativo para smartphone para aumentar o nível de atividade física de adultos e idosos: uma investigação qualitativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Proença, Neli Leite [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67199
Resumo: Já estão consolidados na literatura os benefícios em saúde que a prática de atividade física (AF) é capaz de oferecer. Os aplicativos (app) de smartphone que promovem atividade física são ainda limitados em técnicas de mudança de comportamento, bem como no embasamento científico para o desenvolvimento e entrega dessas técnicas. Objetivo: O objetivo do presente estudo é compreender o uso de app a partir de três principais públicos para entendimento sobre apps de AF. Métodos: O primeiro estudo foi a realização de Grupo Focal (GF) com pesquisadores da Ciência do Movimento Humano sobre o uso de um app de AF; o segundo estudo foi a realização de GF com participantes de um ensaio clínico que avaliou o uso de um app de AF associado às técnicas de mudança de comportamento; o terceiro estudo foi a avaliação das preferências de voluntários fisicamente inativos usuários de smartphone sobre o app para AF por meio do banco de dados do estudo EPIMOV. Resultados: Pessoas fisicamente ativas apreciam competitividade e estabelecimento de ranking entre os usuários do app; adultos e idosos tornam-se modelo de comportamento em sua rede de convivência e mobilizam a comunidade; para os fisicamente inativos, as projeções futuras de imagem corporal (como por meio de avatares), o suporte social e estratégias que promovam bem estar, são recursos preferíveis por estes usuários, já a exposição não é engajadora para AF para fisicamente inativos. Conclusões: A mudança de comportamento em AF é algo complexo, a inatividade física se mostra como uma alteração não apenas fisiológica. É necessária uma visão mais ampliada com intervenções que precedam a AF, já que uma vez superadas as barreiras (ambientais ou comportamentais), criando oportunidades, o comportamento em AF acontece.