Um pêndulo: dois modos de representação do medo - "Pavor" e "A peste", de João do Rio - "La peur" e "La nuit", de Guy de Maupassant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Guilherme Almeida Pereira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71319
Resumo: Neste estudo, procura-se analisar os contos “Pavor” e “A peste”, de João do Rio, e “La peur” e “La nuit”, de Guy de Maupassant, segundo o conceito de literatura de medo, nos termos propostos por Julio França (2022). Ainda que seja relevante a noção de medo artístico (FRANÇA, 2022), a análise tem seu recorte para a estrita representação do medo da personagem. No raciocínio deste trabalho, o medo, na diegese, é intermédio entre sujeito e objeto sob a analogia de um pêndulo: a interação entre sujeito e objeto segue um movimento pendular de interdependência em que um é alimentado pelo outro no fluxo narrativo, de modo que o próprio medo seja a síntese entre aquele que teme e aquilo que manifesta esse medo. Pensando nisso, o estudo está organizado pela chave de um medo subjetivo e um medo objetivo. Por fim, após o aprofundamento nos textos de João do Rio e Maupassant, faz-se um curto percurso por essa condição pendular em textos de outros autores.