Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pires, Carla Scheidecker [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62652
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Resumo: |
De Augsburgo a Londres, e passando pela Basileia, Hans Holbein enfrentou um longo caminho até se estabelecer como pintor da corte de Henrique VIII, onde os retratos eram, simultaneamente, expressões de humildade e ostentação, mortalidade e imortalidade. O artista chegou à Inglaterra por intermédio de figuras humanistas importantes, em especial Erasmo de Roterdã e Thomas More: a influência desses eruditos sobre as obras de Holbein se revela mesmo na economia de elementos presentes nesses retratos. Um ano antes de sua morte, Holbein pintou Henry Howard, conde de Surrey e precursor da forma de soneto que Shakespeare tornaria célebre meio século mais tarde. Este estudo dedica-se a ampliar as possibilidades de compreensão de uma obra composta unicamente de uma figura a meio-corpo, sobre fundo abstrato. Hoje parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, O poeta Henry Howard, conde de Surrey, é tomado como ferramenta no processo de compreensão do papel do retrato nos altos círculos da sociedade inglesa do século XVI. |