Revelação e encarnação: a filosofia do cristianismo segundo Michel Henry

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Araujo, Ronaldo Chicre lattes
Orientador(a): Araújo , Paulo Afonso de lattes
Banca de defesa: Pires, Frederico Pieper lattes, Noé, Sidnei Vilmar lattes, Alves, Paula Renata de Campos lattes, Ferreira, Vicente de Paula lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/122
Resumo: Esta pesquisa pretende investigar como a carne pode ser revelação e como a revelação se realiza como carne na proposta fenomenológica de Henry. Há uma relação entre a fenomenologia da carne e a encarnação cristã. A carne não é somente o princípio da constituição do corpo objetivo, há nela sua substância invisível. A encarnação em sentido cristão difere tanto da compreensão grega quanto da judaica. A encarnação do verbo significa sua vinda em uma carne viva, carne que tem sua realidade e suas propriedades da vida. A proposição de João “E o Verbo se fez carne” (Jó 1, 14) é incompatível com a filosofia grega. A filosofia ocidental, desde suas origens gregas, reconhece como único modo de manifestação o mundo visível, ignorando a interioridade invisível da vida e seu modo originário de revelação. A fenomenologia da vida permite abordar a questão da carne e do corpo com pressuposições fenomenológicas novas.